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Game of Thrones: Temporada 8, episódio 2 - recapitulando

O novo capítulo também começou a desvendar o principal mistério da série até aqui: o que o Rei da Noite quer?

22 abr 2019 - 06h53
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Este texto contém spoilers da nova temporada de Game of Thrones

O segundo episódio da oitava temporada de Game of Thrones, exibido neste domingo, 21, foi a calmaria antes da tempestade, teve cenas memoráveis e emocionantes e agora deixa o terreno preparado para a maior batalha que a TV já produziu na história: a qual veremos no próximo domingo, num episódio de 82 minutos. O novo capítulo também começou a desvendar o principal mistério da série até aqui: o que o Rei da Noite quer?

Kit Harington se 'engasga' em cena de beijo com Emilia Clarke
Kit Harington se 'engasga' em cena de beijo com Emilia Clarke
Foto: HBO/Divulgação / Estadão

O episódio começa com Jaime Lannister (Nikolaj Coster Waldau) sendo recebido em Winterfell: Brienne de Tarth (Gwendoline Christie) intervém por ele e Sansa (Sophie Turner) e Daenerys (Emilia Clarke) o aceitam na cidade - a essa altura, qualquer ajuda é bem vinda. Em uma cena mais ao fim do episódio, depois de uma conversa interessante entre um grupo de personagens heterogêneo, Jaime nomeia Brienne como cavaleira dos Sete Reinos - a primeira mulher a ser nomeada como tal.

Essa cena, aliás, num salão de Winterfell, dá um gostinho do motivo pelo qual Thrones conquistou tantos fãs: conversas e diálogos inteligentes, engraçados, dramáticos. A cena é "puxada" por Tyrion, e é bom ver Peter Dinklage se divertindo na pele do personagem novamente.

Ali, por exemplo, ficamos sabendo por que Tormund (Kristofer Hijvu) tem o apelido de "Terror dos Gigantes": ele matou um deles quanto tinha 10 anos e depois conviveu com a viúva como se fosse seu bebê, sendo amamentado por ela. "É por isso que sou tão forte", explica.

Se o episódio começa bastante focado em Jaime e nos laços que ele tenta refazer (inclusive com Bran Stark), fica claro que, mais do que nunca, a batalha está próxima. Arya Stark (Maisie Williams) insiste para que Gendry (Joe Dempsie) fabrique logo sua arma (uma lança de duas pontas de vidro de dragão, o material que será utilizado para lutar contra os Caminhantes Brancos) e em seguida os dois finalmente concretizam o envolvimento romântico. A cena é significativa porque consolida (agora inclusive visualmente) o amadurecimento de Arya.

Antes disso, um conselho de guerra se reúne e a estratégia para a luta está definida: derrubar o Rei da Noite é a única possibilidade de vitória. Bran (Isaac Hempstead-Wright)/Corvo de Três Olhos diz então que o Rei da Noite quer ir atrás dele, porque ele é a memória do mundo - e o objetivo do vilão é apagá-la para criar uma noite sem fim. Bran então se dispõe a ficar no Bosque Sagrado, ao lado do castelo, e atrair o inimigo até lá.

A explicação ainda é superficial e é de se esperar que a série trabalhe mais na questão. O problema é que agora já não há mais tempo, porque o episódio termina com o exército inimigo chegando a Winterfell.

Pouco antes, Jon Snow (Kit Harington) revela para Daenerys a sua própria origem. A reação dela é primeiro de incredulidade. Logo depois, ela se dá conta do que isso significa: ele tem então o direito de reclamar o Trono de Ferro.

O episódio teve alguns aspectos de "fan service", como mostrar o lobo gigante Fantasma (que não aparecia desde a sexta temporada) e tentar desenvolver o humor com o "crush" de Tormund em Brienne (os sentimentos dela, ainda confusos, estão na direção de Jaime, porém). Mesmo assim, foi uma boa preparação para o que está por vir. O episódio da próxima semana que vem é o que tem a expectativa mais alta entre os fãs porque existe um grande aspecto de imprevisibilidade. Resta torcer para que os criadores da série tenham se aproveitado bem dele.

Estadão
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