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Sérgio Vaz indica leituras essenciais: clássicos, autores negros e um livro 'definitivo'; veja lista

Poeta abriu sua biblioteca ao 'Estadão' e comentou obras que marcaram sua trajetória, como 'Cem Anos de Solidão' e 'Um Defeito de Cor'; assista e confira os títulos

9 mai 2025 - 15h38
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Depois de 'D. Quixote', este é considerado o segundo melhor livro de ficção da história. O autor colombiano narra a incrível e triste história dos Buendía – a estirpe de solitários para a qual não será dada “uma segunda oportunidade sobre a terra” - e apresenta o maravilhoso universo da fictícia Macondo, onde se passa este romance que é uma verdadeira enciclopédia do imaginário.
Depois de 'D. Quixote', este é considerado o segundo melhor livro de ficção da história. O autor colombiano narra a incrível e triste história dos Buendía – a estirpe de solitários para a qual não será dada “uma segunda oportunidade sobre a terra” - e apresenta o maravilhoso universo da fictícia Macondo, onde se passa este romance que é uma verdadeira enciclopédia do imaginário.
Foto: Divulgação/Grupo Editorial Record / Estadão

A coleção de livros do escritor Sérgio Vaz é diversificada. Entre clássicos nacionais e estrangeiros, o 'poeta da periferia', de 60 anos, destacou algumas leituras que foram fundamentais ao longo da vida em mais um episódio da série Coleção de Livros do Estadão.

Confira os títulos e os comentários de Vaz:

'Um Defeito de Cor', de Ana Maria Gonçalves

"É um livro magnífico. Para mim, é definitivo. Eu li duas vezes, um quilo, mil páginas, porque é um livro maravilhoso. E a Ana Maria é uma pessoa maravilhosa, já tive a oportunidade de trazê-la aqui na 'quebrada' nos saraus da Cooperifa e foi uma emoção incrível. Uma escritora de mão cheia que, quando você termina de ler, você quer escrever, porque dá vários gatilhos. É muito louco."

'Amada', Toni Morrison

"Se puder, leia. A mulher faz um romance baseado numa história de jornal, em que uma escravizada mata os dois filhos para não serem escravizados também. Ela vai a julgamento e o júri entra num impasse, sem saber se a processa pelo assassinato, o que a tornaria uma pessoa, ou se a processa por ter danificado a 'mercadoria'. Percebe? É uma premissa muito forte."

'Sobrevivendo no Inferno', dos Racionais MCs

"É o clássico dos clássicos. Nos anos 1990, eu comecei a ouvir rap, os caras falando dos bairros onde eles moravam... E eu falei: 'mano, eu preciso saber o que é isso'. Então passei a pedir para declamar poesia nos shows de hip-hop."

'Quarto de Despejo', de Carolina Maria de Jesus

"Eu tentava escrever muito rebuscado, travado, e quando eu descobri Carolina, foi como se ela esticasse a mão para mim e me tirasse do afogamento. Foi um aval para escrever o que eu quisesse como eu quisesse. E aí eu passei a pensar a escrever realmente falando de periferia, de negritude, escrever sobre e para o meu bairro."

'Dom Quixote', Miguel de Cervantes

"Quando eu terminei de ler, eu percebi que não tinha problema nenhum em gostar de ler numa ambiente em que ninguém lia. O problema era dos outros. Foi um livro que mostrou que eu era um sonhador e que viveria de literatura."

'Eram Os Deuses Astronautas?', de Erich Von Däniken

"Meu pai sempre gostou de assuntos exotéricos, de disco voador, essas coisas de mistérios do universo. E eu lembro que esse livro me deu um nó na cabeça também."

Estadão
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