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Richard Gere promete continuar lutando por causa tibetana: "compromisso de muitas vidas"

3 jul 2025 - 11h39
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Como presidente da Campanha Internacional pelo Tibete, Richard Gere é o mais conhecido defensor do Dalai Lama e de seu povo. Nesta quinta-feira, ele prometeu continuar lutando pela causa tibetana mesmo após a eventual morte do idoso ganhador do Prêmio Nobel e enquanto a China procura impor sua vontade à comunidade.

"Isso é um compromisso de muitas vidas", disse Gere, que está na cidade de Dharamshala, no norte da Índia, para as comemorações de uma semana do 90º aniversário do Dalai Lama, no domingo.

"Sua Santidade deixou bem claro que, em algum momento, o corpo vai se desintegrar para todos nós", disse à Reuters o astro de cinema de 75 anos, que é um devotado seguidor do Dalai Lama há décadas, à margem de um evento para jovens tibetanos. "Todos nós temos que estar cientes de que Sua Santidade não pode nos carregar em seus ombros para sempre. Temos que carregar a nós mesmos e temos que carregar uns aos outros."

Na quarta-feira, o Dalai Lama assegurou a milhões de seus seguidores que, após sua morte, ele reencarnará como próximo líder espiritual do budismo tibetano e definiu um processo de sucessão que estabelece um novo confronto com a China. Pequim insiste que escolherá seu sucessor.

A China classifica o Dalai Lama, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1989 por manter viva a causa tibetana, como um "separatista" e proíbe a exibição de sua foto ou qualquer demonstração pública de devoção a ele.

O Dalai Lama vive no exílio em Dharamshala desde 1959, depois de fugir de uma revolta fracassada contra o domínio chinês. Desde então, ele tem defendido uma "abordagem de meio termo" que não busca a independência do Tibete em relação à China, mas exige autonomia para que os tibetanos protejam e preservem sua cultura, religião e identidade nacional.

"Sempre há uma maneira de resolver as coisas, e todos saem ganhando", disse Gere. "O universo não é de soma zero. Ele é muito amplo e há espaço para todos nós."

Dirigindo-se a 95 jovens tibetanos de 15 países, Gere afirmou que, em seu leito de morte, não pensaria em seus filmes, mas no que conseguiu fazer para defender a causa tibetana nas capitais globais.

"E o canal que me permitiu fazer algo significativo no mundo foi realmente através de Sua Santidade, através da causa tibetana, através das possibilidades visionárias da cultura tibetana", disse ele.

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