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"Rei Leão" realista promete repetir sucesso do desenho animado

12 jul 2019 - 12h36
(atualizado às 13h00)
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Passados 25 anos do lançamento do clássico de animação da Disney, novo "O Rei Leão" utiliza imagens computadorizadas para trazer a selva ao cinema. O resultado dessa versão "live-action" é surpreendentemente realista.O timing não podia ser melhor: há exatamente um quarto de século, o desenho animado da Disney O Rei Leão chegou aos cinemas e se tornou um sucesso estrondoso.

A película de 1994 ainda está na vanguarda dos filmes de animação de maior sucesso de todos os tempos - ao menos entre os clássicos da era pré-digital. Ela rendeu remakes e séries de televisão, foi tema de um jogo de computador e, por último, mas não menos importante, em 1997 estreou o musical homônimo, que também se revelou uma máquina de fazer dinheiro. Na Alemanha, essa adaptação teatral do sucesso da Disney pode ser vista em Hamburgo desde 2001, ininterruptamente.

Em 9 de julho, a versão live-action de O Rei Leão teve pré-estreia mundial no Dolby Theatre de Los Angeles, tendo estreia mundial marcada a partir de 17 de julho (no Brasil, em 18/07), depois de estrear nesta sexta-feira (12/07) nos cinemas chineses.

Mas, como assim "live-action", num filme em que as personagens são exclusivamente animais? O termo é meio nebuloso, neste contexto. A versão animada de 1994 foi criada principalmente nas mesas de desenho dos artistas de animação dos estúdios da Disney. No musical, atores, cantores e dançarinos se apresentam em multicoloridos figurinos de animais.

Com o advento da era digital, personagens desenhadas a mão foram se tornando figuras geradas por computador. Os desenhos animados clássicos desapareceram ou foram aperfeiçoados com a ajuda de computadores, às vezes em 3D.

Ao longo dos anos, os filmes produzidos digitalmente se afastaram cada vez mais de seus ancestrais desenhados a mão. Filmes feitos por computador, como Frozen: Uma aventura congelante (2013, a continuação será lançada em novembro) ou as diferentes versões de Toy Story (1995-2019) foram e ainda são um sucesso nas bilheterias.

Depois da primeira adaptação em live-action de um clássico de animação, três anos atrás, a Disney e outros estúdios de Hollywood iniciaram outra fase de digitalização cinematográfica: baseados em filmes animados, Mogli: o menino lobo (2016) e, mais tarde, Aladdin (2019) focaram principalmente personagens humanas.

Os espectadores já se acostumaram a ver atores representarem em meio a paisagens digitais, através da tecnologia de última geração, no que se denomina "filmes de live-action". A isso, acrescente-se a tecnologia de realidade virtual, que está em rápido desenvolvimento.

O diretor Jon Favreau, que também dirigiu Mogli, o menino lobo em live-action, falou em entrevista da "tecnologia cinematográfica virtual" empregada por ele no atual O Rei Leão. Outro termo muito empregado é "animação fotorrealista".

A trama é basicamente a mesma do clássico de 1994. É a história do pequeno Simba, cujo pai Mufasa, o Rei Leão, é morto pelo irmão através de uma intriga. O filhote de leão foge e retorna anos depois, com a ajuda de alguns amigos do reino animal, para reivindicar seu papel como herdeiro do trono da selva. Até aí, uma história bem conhecida.

Favreau e sua equipe transformaram o filme num drama animal ultrarrealista de tirar o fôlego. É claro que tanto as paisagens quanto os animais são gerados em computador - tudo é, em última análise, produto da arte digital. Mas dificilmente, algum espectador deixará de se impressionar com a perfeição da animação artificial dos animais - quer goste ou não da temática e do enredo.

Como no desenho animado, o compositor Hans Zimmer, nascido em Frankfurt, é o responsável pela trilha sonora, e Elton John contribui com canções - ambos premiados com Oscar por seu trabalho em 1994. A superestrela Beyoncé é assume a música-título do novo filme, que apresentou no tapete vermelho, na estreia mundial em Los Angeles.

Ali também estava reunida a maioria dos famosos dubladores envolvidos, inclusive Donald Glover (Simba), Beyoncé (Nala) e Chiwetel Ejiofor (Scar). A participação de James Earl Jones na atual versão live-action tem um toque especial: o ator nascido em 1931 também dublou o antigo Rei Leão Mufasa, 25 anos atrás. A atriz de origem ugandense Florence Kasumba também integra a equipe de dublagem, dando voz à hiena Shenzi.

Com seus mágicos efeitos especiais digitalizados, uma história convincente (embora conhecida) e vozes famosas, as chances são boas de que este Rei Leão também venha ser um sucesso de bilheteria.

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