Sharon Osbourne revela por que acredita não ter morrido junto com Ozzy
Empresária atribuiu força na manutenção de sua vida a experiência tida anos atrás, enquanto estava internada em clínica psiquiátrica
Ozzy Osbourne e Sharon Osbourne tinham uma união muito próxima. Os dois foram casados por 43 anos, até a morte do Príncipe das Trevas no dia 22 julho de 2025. Após isso, a viúva se manteve forte graças à família.
Em entrevista ao programa de YouTube Piers Morgan Uncensored (via Music News), Sharon compartilhou que a ideia de morrer junto do marido até passou pela sua cabeça em algum momento. Entretanto, ela decidiu viver e lutar por isso.
A empresária declarou:
"Eu teria ido com o Ozzy… Sim, definitivamente. Fiz tudo que queria. Mas eles [meus filhos] foram incríveis comigo, todos os três."
Sharon e Ozzy tem três filhos: Aimee Osbourne, Jack Osbourne e Kelly Osbourne. A empresária contou também que há anos decidiu não deixar seus filhos, após uma experiência numa clínica psiquiátrica.
Ela contou:
"Anos atrás, quanto tive um dos meus colapsos nervosos, fui pra uma clínica tratar da cabeça. E lá havia duas garotas - elas não se conheciam, mas estavam lá. A mãe de cada uma havia cometido suicídio e vi o estado dessas duas jovens e o que isso havia feito com suas vidas. Eu pensei: 'Nunca farei isso com meus filhos'."
A viúva de Ozzy afirmou ainda que o luto se tornou um "amigo" dela e precisará se acostumar a viver sem seu marido. Ela visita todos os dias o túmulo do marido, localizado dentro da propriedade da família, sob uma árvore frutífera.
Últimas palavras de Ozzy Osbourne
Outro momento emocionante da entrevista se deu quando Sharon compartilhou as últimas palavras de Ozzy. Segundo ela, o marido a acordou por volta de 4 da manhã do dia 22 de julho, lhe pedindo para beijá-lo e o abraçar forte. Em seguida, ele desceu para fazer exercícios e passou mal 20 minutos depois.
A empresária relatou:
"Ele teve um ataque cardíaco. Desci correndo as escadas e lá estava ele. Eu soube instantaneamente que ele tinha morrido. [Os paramédicos] tentaram, tentando reanimá-lo, e eu pensava: 'Não façam isso, deixem ele lá. Deixem ele lá. Vocês não podem. Ele se foi'. Então o levaram de helicóptero para o hospital e tentaram de novo, mas era como se dissessem: 'Ele se foi. Deixem ele lá'."