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Rush faz Apoteose balançar no Rio

11 out 2010 - 10h23
(atualizado às 10h28)
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Isaac Ismar
Direto do Rio de Janeiro

Pontualmente, às 20h, um divertido vídeo com o título de "A Verdadeira História do Rush" foi mostrado para o público que compareceu em bom número na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro, na noite deste domingo (10). Após um dos personagens apertar o botão time machine (máquina do tempo), os primeiros acordes da banda foram ouvidos para The Spirit of Radio, a música inicial do longo e contagiante show do Rush, grupo que já vendeu mais de 40 milhões de discos em todo o mundo.

Era o início da apresentação da banda que ficou no palco por volta de 2h30, com direito a 25 canções no repertório. Três telões ajudavam ao público visualizar os inúmeros clipes e imagens psicodélicas que eram exibidos durantes as músicas. Os instrumentos do Rush dividiam espaço com máquinas do tempo e válvulas, conforme anuncia o nome da turnê, Time Machine. Embora o público nas pistas fosse bom, nas arquibancadas havia clarões.

Alex Lifeson, na guitarra, fez a galera vibrar logo no início da apresentação, em Presto. Para dar as boas-vindas aos cariocas, o vocalista Geddy Lee cumprimentou a todos em português e inglês: "Hello, boa noite Rio! Bem-vindos, Brasil!". "É um prazer estar de volta".

O show teve muitas mudanças na iluminação, que ganhava cores fortes e vibrantes ao longo da apresentação. Em Workin' them Angels, o telão principal mostrava imagens de pombas brancas e de operários e soldados com asas. Logo em seguida, o telão mostrou a máquina do tempo, que desta vez exibiu o ano de 1993. Então, Leave That Thing Alone foi cantada, o público vibrava e a cor vermelha dominava na iluminação. Como forma de mostrar o bom humor da banda, um rapaz saiu dos bastidores, entrou no palco fantasiado, de bigode postiço e peruca, além de trazer máquina de fotografar em punho e carrinho de supermercado.

Ainda na primeira parte do show, Geddy prometeu que o público iria se divertir durante aquela noite. Ele cumpriu a promessa com Free Will, cantada do início ao fim pelos fãs. A máquina do tempo voltou a protagonizar ao mostrar o ano de 1985. Era um sinal para o vocalista cantar Marathon, tocando teclado e baixo. Com direito a explosão no palco, assustando os mais distraídos.

Camisetas e bandeiras de times de futebol de diversos estados mostravam que havia gente de várias partes do País. Dois mineiros de Belo Horizonte, pai e filho, curtiam o rock and roll do Rush. "Estou tentando passar um pouco da imagem do Rush pra ele. É a minha segunda vez em um show deles. Está maravilhoso. Se atrasasse não teria problema. O importante é que quem está aqui gosta do Rush. Então, estou em casa. Escuto o Rush há mais de 30 anos", disse Roberto Alves, de 46 anos, acompanhado do filho Aaron Alves, de 16. "É a minha primeira vez no show do Rush. Estou adorando".

A segunda parte da apresentação do Rush, após 20 minutos de intervalo, teve ainda mais empolgação, tanto por parte dos músicos como por parte do público. 1980 era o ano mostrado pela máquina do tempo. Barchetta foi cantada a plenos pulmões e fez a platéia pular. A cada solo de guitarra os fãs que estavam próximo da grade que separava as pistas pareciam ir à loucura.

A sequência com YYZ, Limelight e Câmera Eye contagiou, sendo um dos momentos mais vibrantes do show. Antes de cantar Caravan, um dos maiores sucessos do Rush, Geddy Lee voltou a conversar com os seus fãs e mais uma vez agradeceu a presença deles. Segundos depois, labaredas tornaram a noite menos fria na Praça da Apoteose, já que uma garoa se aproximava.

O baterista Neil Peart apresentou um longo solo e conseguiu prender a atenção de boa parte do público. Durante a exibição dele alguns pingos de chuva foram sentidos e houve quem dissesse que Neil "havia feito chover".

Em outro momento divertido, um homem fantasiado de gorila foi alimentado por bananas. Geddy aproveitou para trocar de guitarra. Ele voltou e os acordes pareciam ainda mais pesados, para delírio da platéia. A fase final do show se aproximava e contou com Closer to the Heart, 2112 Overture e Far Cry. "Boa noite, Rio de Janeiro. Estamos muito gratos por esta noite. Esperamos revê-los em breve", finalizou Geddy Lee.

Ainda teve tempo para o tradicional bis. E como já se tornou tradicional em shows de bandas internacionais por aqui, um fã mais animado jogou uma camisa do Brasil para o guitarrista Alex Lifeson. Os canadenses acenaram para os fãs e se despediram.

Confira o setlist do Rush no Rio:

Opening Film - Act 1

The Spirit Of Radio

Time Stand Still

Presto

Stick it Out

Workin' Them Angels

Leave That Thing Alone

Faithless

BU2B

Free Will

Marathon

Subdivisions

Set 2

Intermission film

Tom Sawyer

Red Barchetta

YYZ

Limelight

The Camera Eye

Witch Hunt

Vital Signs

Caravan

MalNar/Drum Solo

Closer to thr Heart

2112 Overture

Far Cry

Bis

La Villa Strangiato

Working Man

A canadense Rush levanta o público, que compareceu em peso na Praça da Apoteose, no Rio
A canadense Rush levanta o público, que compareceu em peso na Praça da Apoteose, no Rio
Foto: Bruna Prado / Futura Press
Fonte: Redação Terra
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