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Paul McCartney transforma show em festa em Buenos Aires

24 mar 2019 - 14h41
(atualizado às 15h50)
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Paul McCartney animou o público argentino, na noite de sábado, com um repertório de músicas inoxidáveis dos Beatles, outras do Wings e algumas de seu último disco, que fizeram uma multidão de todas as idades dançar e cantar em uma noite quente e estrelada no Campo Argentino de Polo

Paul McCartney durante apresentação na Arena Liverpool
Paul McCartney durante apresentação na Arena Liverpool
Foto: Sakura/WENN.com / Reuters

Parte de sua turnê Freshen Up, McCartney começou o show quase com pontualidade britânica, depois que o DJ Chris visitou a discografia do ex-Beatle com uma série de imagens coloridas e fotos projetadas nos telões. 

O show de aproximadamente três horas, sob uma lua quase cheia, começou com A Hard Day's Night, assim como em Santiago, no Chile, a escala anterior de uma turnê que o levará a Brasil, Estados Unidos e Canadá

"Que vibrações boas. Olá, Buenos Aires. Estou feliz de voltar. Vamos tocar algumas músicas velhas, algumas novas e algumas no meio do caminho. Esta é uma velha", disse o músico, em uma mistura de castelhano e inglês, antes de tocar All My Loving e levar por volta de 60.000 pessoas a dançar e cantar sem parar. 

McCartney passou do piano ao bandolim, ao ukulele, à guitarra e ao baixo para tocar mais de 30 músicas, em um correto equilíbrio de clássicos, como Love Me Do, Blackbird, Lady Madonna, Eleanor Rigby e Ob-La-Di, Ob-La-Da e Let it Be, além de músicas do seu último disco Egypt Station (2018). 

"Vamos nos divertir. Há uma festa em Buenos Aires", disse McCartney, em um momento da noite, e se juntou aos cantos de "oh, oh, oh" do público. 

Vestido com uma camisa branca, calças jeans e jaqueta preta, o músico de 76 anos tocou impecavelmente uma música atrás da outra, sem sinal de cansaço, conversando com o público de contemporâneos, mas também de adolescentes, pais e filhos. 

"Sou apaixonada por Paul McCartney desde que tinha 14 anos, dava um beijo nele antes de dormir, em um pôster que tinha e ainda o tenho guardado. Tenho muitas lembranças e poder viver isso com minha filha me dá uma felicidade enorme", disse Claudia, 62 anos, à Reuters, em uma cadeira de rodas, depois de ter viajado 460 quilômetros para ver o cantor.

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