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Jovem de Porto Alegre se destaca com tributo a Frank Sinatra

Com apenas 20 anos, Gustavo Bing foi descoberto por semelhança com a voz do cantor norte-americano e fará show em grande estilo

29 ago 2019 - 10h31
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Com 23 músicos, maestro, e cenografia inspirada nas décadas de ouro do jazz estadounidense, o espetáculo “Sinatra 1915 Tribute” estreia no dia 4 de setembro em Porto Alegre, no Teatro do Bourbon Country em Porto Alegre.

E engana-se quem pensa que o cantor responsável por dar vida à “voz de ouro” do cantor americano seja um homem de meia idade a-la Frank Sinatra. Trata-se, na verdade, de Gustavo Bing. O jovem de 20 anos é cantor e estudante de administração, e também fã da era clássica do jazz americano. Gosta de Ella Fitzgerald, Nat King Cole, Louis Armstrong e até mesmo de Amy Winehouse e Strokes.

Gustavo Bing estreia show em homenagem a Sinatra em Porto Alegre
Gustavo Bing estreia show em homenagem a Sinatra em Porto Alegre
Foto: Fabio Nunes

O Terra conversou com Gustavo Bing sobre suas influências musicais, a estreia do espetáculo e a experiência de gravar no mesmo estúdio que Frank Sinatra nos Estados Unidos.

Como foi que começou seu interesse pela música?

Acho que desde muito pequeno. Minha família sempre me apoiou muito nessa ideia, e eu sempre gostei de cantar. Eu cantarolava antes mesmo de aprender a falar. Mas eu acho que comecei a entender tudo de um jeito mais técnico aos 14 anos, quando eu comecei a estudar. 

Você é muito jovem, tem só 20 anos de idade. Como surgiu o interesse pelo Frank Sinatra?

Pois é! Eu sempre tive fases, eu era muito roqueiro, lá com uns 12, 13… Claro que eu já tinha ouvido falar do Sinatra, quem nunca? Mas realmente eu não escutava. Até que eu fiquei muito fã da Amy Winehouse e ela era muito fã do Frank Sinatra, tanto que o primeiro álbum dela se chama “Frank”. Foi daí que eu comecei a ouvir mais a música dele e virei fã. Comprei um livro, comecei a ler sobre a vida do artista…

Você foi “descoberto” devido à semelhança da sua voz com a do Sinatra?

Foi basicamente isso. Eu comecei a fazer aulas de canto, para aprimorar minha técnica. Os donos da escola me viram e me chamaram para começar a cantar Sinatra. 

E quando você canta Sinatra, qual geralmente é o público dos seus shows? Mais velho, mais jovem?

Surpreendentemente é um mix do pessoal mais velho, que realmente viveu a era Sinatra, com o pessoal mais novo que acaba tendo interesse porque é um jovem cantando. Isso é muito legal, as pessoas mais novas entendem: “Esse guri cantando Sinatra? Por que eu não posso gostar disso?”. 

Você esteve pelos Estados Unidos, em Los Angeles e Nova York. Como foi essa experiência?

A gente chegou em Los Angeles para gravar material, e fomos pra Capitol Records, que é o estúdio onde o Sinatra gravava e cantava. O próprio Nat King Cole também usava esse estúdio. Interpretei três músicas do Sinatra, cantando no próprio microfone que ele usava. Fiquei sabendo no meio da gravação que eu estava sentado no mesmo banco que o Sinatra sentava, e ainda cantando no mesmo microfone. Foi a pior coisa que podiam ter feito! (risos) Eu não conseguia mais cantar, ficava andando pros lados, deslumbrado. Em Nova York, nós fizemos um “passeio Sinatra”. Fomos em Hoboken onde ele nasceu, visitamos um museu que expõe várias coisas dele. Foi bem legal.

Me fale um pouco sobre esse show que vai estrear, o “Sinatra 1915 Tribute”

A estreia é no Teatro do Bourbon, dia 4, com duas sessões. A gente vai trazer os clássicos do Frank. É até muito difícil escolher repertório, porque o cara gravou mais de duas mil músicas. Mas a gente preparou o show com muito carinho, vai ser com uma Big Band, vamos ter sessões de cordas, de sopros, um quarteto de jazz… Vai ser um show feito com muito carinho. 

Serviço

"Sinatra 1915 Tribute"

Dia 4 de Setembro, a partir das 19:30

Teatro Bourbon Country, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Ingressos a partir de R$140 no site oficial do Teatro.

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Fonte: Redação Terra
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