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Há uma semana morria Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr.

13 mar 2013 - 07h35
(atualizado às 07h39)
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Cantor foi encontrado morto em sua casa na última quarta-feira (6), de causas ainda não esclarecidas
Cantor foi encontrado morto em sua casa na última quarta-feira (6), de causas ainda não esclarecidas
Foto: TV Globo / Divulgação

Há uma semana o Brasil acordava com uma notícia chocante. Há uma semana milhares de fãs do Charlie Brown Jr. faziam plantão em na Arena Santos, na Baixada Santista. Há uma semana morria, aos 42 anos, Alexandre Magno Abrão, o Chorão, vocalista, principal compositor e fundador do Charlie Brown Jr. A missa de sétimo dia do cantor ocorre nesta quarta-feira (13), a partir das 18h, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, localizada na Ponta da Praia, em Santos. 

Principal letrista e vocalista do Charlie Brown Jr., Chorão deixou saudades nos amigos e fãs. O futuro da banda, que ainda tem um disco inédito para ser lançado, fica indefinido. "Não tem como. Como vai continuar sem ele? "É muito cedo, mas nós vamos conversar e eu não sei", afirmou o baixista Champignon, abalado com a morte do colega de anos.

"São 20 anos de história com ele. Um dia nós fomos uma molecada que queria ter banda. Ao lado dele consegui. Nunca vou deixar de amá-lo. Tenho orgulho dele", continuou o músico.

Entre saudade e orgulho, outro sentimento vem à tona com a morte do vocalista: o de impotência. Pelo menos é isso que Graziela Gonçalvez, ex-mulher de Chorão, disse sentir. "Infelizmente essa praga mundial  que é a droga e que está acabando com tudo, ganhou", disse ela.

A apresentadora Sonia Abrão, prima de Chorão, falou da tristeza que o músico vinha sentindo pouco antes de sua morte, que também foi comentada por outras pessoas próximas. Segundo eles, Chorão andava só e estava com problemas de relacionamento. "Essa solidão que ele tinha não era do lado de fora, ele tinha família e amor à banda. Nem ele sabia de onde isso (solidão) vinha", disse ela.

Para muitos fãs, porém, Chorão foi exemplo. “O Chorão é uma pessoa que formou a gente. Saímos do gueto do mundo da droga. Se fazemos faculdade, devemos isso a ele. Chorão ensinava a viver”, disse o analista William Beltrami, 23 anos, que foi de Itapecerica da Serra até Santos só para acompanhar o velório.  "Eu conhecia ele, é triste, há um vazio dentro de mim”, comentou o tatuador André Ferreira, 24 anos - outro fã que foi acompanhar o velório. A paixão de André pelo músico está estampada na pele, com tatuagens em todo o braço direito dedicadas à banda - letras, estrelas, o nome Charlie Brown e o rosto de Chorão.

Chorão foi encontrado morto em seu apartamento, na cobertura de um edifício do bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, na última quarta-feira (6). Quem o encontrou desacordado e telefonou para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para pedir atendimento foi seu motorista.

A Polícia Militar recebeu um chamado para averiguação de morte natural na residência do cantor às 5h18. O corpo foi encontrado no local e será examinado pela perícia. Inicialmente, o caso seria investigado pelo 14° DP, mas seguirá com o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). As causas da morte ainda são desconhecidas e o laudo sairá em 30 dias.

Fonte: Terra
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