Fióti é acusado por Emicida de desvio de R$ 6 milhões: "Triste episódio"
Laboratório Fantasma vira alvo de controvérsia entre irmãos
O músico e empresário Fióti emitiu uma nota nesta quarta-feira (2) onde explica o entrave estabelecido entre ele e seu irmão, o rapper Emicida, pelo controle da empresa Laboratório Fantasma. Ele foi acusado publicamente pelo irmão de um desvio de R$ 6 milhões em um processo que está na Justiça de São Paulo, conforme reportou o jornal Folha de S. Paulo.
"Fiz uma retirada de lucros significativa recentemente, de um valor que me era de direito, com a ciência de todos os sócios. É importante destacar que meu irmão e sócio também fez retiradas de lucros significativas nos últimos anos, que alcançam montantes muito mais altos - mas tudo sempre acordado entre nós", explica Fióti em seu comunicado.
No texto, Fióti chega a afirmar que já havia um interesse de seu irmão em realizar uma cisão no Laboratório Fantasma, onde várias empresas compõe a marca e, para isso, uma separação de patrimônio já estaria em curso sob o cuidado de um corpo jurídico.
"Infelizmente, ainda não chegamos a um acordo", lamentou Fióti.
Em meio a uma situação delicada, o cantor e empresário tem a esperança de que todo esse problema envolvendo Emicida e a Laboratório Fantasma seja resolvido o mais breve possível: "Buscando resolver essa situação da forma mais respeitosa e justa possível, infelizmente agora com a intermediação da justiça".
E complementa: "O que construímos juntos é muito maior que esse lamentável e triste episódio em que estamos imersos - e que não traduz os valores que trouxemos de casa, nem os que conduziram nessa trilha de sucesso artístico e empresarial que inspirou tanta gente".
O caso do rompimento entre Fióti e Emicida se tornou público no dia 28 de março, quando ambos emitiram um comunicado em suas redes sociais, informando aos fãs que os artistas não trabalhariam mais juntos.
Fióti e Emicida: as retiradas que deram inicio à disputa entre os irmãos
Emicida chegou a afirmar que descobriu uma retirada no valor de R$ 1 milhão da Laboratório Fantasma para a conta de Fióti. A partir dali, ele realizou uma pesquisa e identificou outras retiradas que aconteceram em um período de nove meses que totalizaram R$ 6 milhões.
Com isso, Emicida anulou a procuração que dava a Fioti o controle na gestão da empresa.
No contrato societário, Emicida tem direito a 90% do controle da Laboratório Fantasma e Fioti os 10% restantes.
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