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Falcão, Bnegão e os Loucomotivos fazem show impecável em SP

2 jul 2010 - 03h31
(atualizado às 09h17)
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Falcão, Bnegão e os Loucomotivos atrasaram mais de uma hora o show marcado para as 22h na noite desta quinta-feira (1) em São Paulo, no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, durante o Festival Alma Surf. Quem aguentou esperar, viu um show impecável com clássicos da nossa música pop e sucessos d'O Rappa e Planet Hemp.

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O primeiro Loucomotivo a subir ao palco foi o DJ Negralha. Em seguida, subiu o resto da banda: no fim, era 14 músicos no palco, com percussão e metais, configurando quase uma big band.

Para um setlist como que tinha sido preparado, não poderia ser diferente. O show começou com a energética Nós Vamos Invadir Sua Praia, mega hit do Ultraje a Rigor, e seguiu com Ska, do Skank. A essa altura, o público já ia à loucura e o primeiro show dos Loucomotivos em São Paulo prometia.

Como não poderia deixar de ser, Falcão e Bnegão tocaram os sucessos de sua banda. O primeiro foi Reza Vela, d'O Rappa. Depois Mantenha o Respeito, do Planet Hemp, quando público realmente se mostrou fã dos cantores no palco, entoando a música como se fosse um hino.

A banda tocou músicas de todos os cantos do País, como Falcão fez questão de frizar. Ele começou a cantar Como Dois Animais, de Alceu Valença, que serviu de introdução para Maguetown, de Chico Science e Nação Zumbi. Depois, foram ao sul, com Dívida, dos gaúchos do Ultramen.

Neste momento, o vocalista do Cidade Negra, Alexandre Massau, entra no palco e canta Homem Invisível, d'O Rappa e Sombra da Maldade, sucesso de sua banda que foi também acompanhado pelo público.

Falcão, o bom moço, tinha a mão enfaixada e estranhamente ficou no entre o meio e o fundo do palco a maior parte do show. Isso não foi exatamente um problema, até porque conversou bastante com a plateia, estreitando a relação entre fãs e banda. A certa altura, até jogou o microfone para que um garoto pudesse cantar, desceu e abraçou fãs, e fez gracinha para algumas crianças.

Mas no palco, quem brilhou foi Bnegão. Com domínio completo do público, fazia gestos pedindo que a galera cantasse, elevava o pedestal pulava, e cantava absurdamente bem. Nas músicas de Tim Maia, especialmente em Você e eu, mostrou todo seu potencial - quando se pensava que ninguém mais poderia reproduzir tão bem o "Au Au" no final da música, Bnegão o fez e levou a plateia com ele. Inegavelmente, ele tem o suingue, presença de palco e talento necessário para fazer o cover que Tim merece.

Os outros momentos altos do show, que não teve ponto baixo, na verdade, foram Contexto, do Planet Hemp, o cover de Go Back, dos Titãs e a ótima versão funkeada de Lado B Lado A, d'O Rappa. O set fechou com Taj Mahal, de Jorge Bem e Me Deixa, também da banda O Rappa. Falcão saiu do palco profundamente agradecido ao público paulistano e deixou claro que, se houvesse tempo, eles tocariam mais - e ninguém duvidaria.

Falcão canta com seu projeto paralelo, os Loucomotivos
Falcão canta com seu projeto paralelo, os Loucomotivos
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Fonte: Redação Terra
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