Dua Lipa celebra dez anos de carreira com megashow em Wembley

A noite de 20 de junho entrou para a história de Dua Lipa  e não foi apenas por conta da plateia de 70 mil pessoas no Estádio de Wembley, em Londres.

Exatamente uma década após cantar para apenas 350 pessoas em sua estreia na cidade, a estrela do pop britânico celebrou uma ascensão meteórica com dois shows esgotados no maior palco do Reino Unido. A "Radical Optimism Tour" foi, segundo a própria artista, "um sonho que virou realidade em cores vibrantes, glitter e amor".

De figurinos deslumbrantes a participações especiais inesperadas, o espetáculo foi um banho de presença, voz e carisma.

Em apenas duas horas, Dua trocou de figurino cinco vezes, sempre em peças assinadas por marcas icônicas. Um dos visuais mais comentados foi o vestido azul-petróleo Balenciaga, acompanhado de um casaco forrado com a Union Jack, a bandeira britânica  uma homenagem à sua terra natal.

Outro destaque foi o body prateado coberto de cristais Swarovski, com botas Louboutin combinando, que deu o tom futurista da nova fase da cantora.

No camarote VIP, familiares e celebridades ajudaram a compor o cenário estrelado. A mãe e a irmã de Dua, Anesa e Rina, assistiram ao show ao lado do ator Callum Turner, noivo da artista. Entre os nomes do showbiz, Rosie Huntington-Whiteley também marcou presença.

Antes de subir ao palco, Dua foi surpreendida com um buquê enviado pelas Spice Girls, que deixaram um recado carinhoso: "Isso é Girl Power! Nós te amamos!"

As duas noites também tiveram momentos distintos que agitaram (e dividiram) os fãs. No primeiro show, Dua dividiu os vocais com Jay Kay, vocalista da banda Jamiroquai, interpretando o clássico "Virtual Insanity". A apresentação foi elogiada, mas gerou comparações inevitáveis com a convidada do segundo dia: Charli XCX, queridinha do pop alternativo e atual sensação da crítica.

Nas redes sociais, alguns fãs expressaram frustração por terem presenciado o show "errado". "Foi uma apresentação incrível, mas ter Charli no dia seguinte parece injusto", comentou um internauta. Outro escreveu:

"A maioria do público é jovem. Trazer um artista dos anos 90 foi estranho, mesmo que o Jay Kay seja talentoso".

Apesar das opiniões divididas, ninguém contestou a performance de Dua Lipa, que esteve impecável em todos os aspectos. Sua entrega vocal, coreografias afiadas e carisma de sobra confirmaram que a cantora não só atingiu o topo, como está pronta para ficar lá.

Dua Lipa: Pop em sua forma mais poderosa

Dua Lipa mostrou que a mistura de nostalgia noventista com o pop sofisticado e dançante da nova geração pode (e deve) conviver no mesmo palco. A "Radical Optimism Tour" não é apenas uma celebração do presente, mas um marco de maturidade artística. E se os próximos dez anos forem como essa noite em Wembley, o céu definitivamente não será o limite.