Claudia Leitte comemora 33 anos; relembre polêmicas da cantora
O Terra fez uma lista com alguns dos momentos negativos da carreira da loira, com destaques para problemas com gays, roqueiros e playback
Não são muitas as polêmicas, mas elas existem. E, quando surgiram, fizeram bastante barulho. Em seus poucos anos de estrelato - o primeiro álbum solo foi lançado somente em 2010 -, Claudia Leitte se viu em saias-justas com gays, negros, roqueiros, familiares e rivais. Religiosa assumida, foi atacada pelo abuso de sensualidade nos palcos, com vestes transparentes e pouco discretas, e por uso de playback. Por uma má escolha, virou motivo de piada de torcedores rivais de seu time do coração. E por aí vai...
No dia em que Claudinha, como é chamada por fãs e amigos, completa 33 anos, o Terra listou alguns dos mais comentados casos a respeito da artista, que despontou como vocalista do Babado Novo para se tornar a eterna rival de Ivete Sangalo. Confira!
Filho Gay
Em entrevista ao programa TV Fama, da RedeTV!, exibida em 2011, Claudia Leitte, então grávida de sete meses do primeiro herdeiro, afirmou que adorava os gays, mas "prefiro que meu filho seja macho". A declaração foi corroborada pelo marido, o empresário Márcio Pedreira. "Deus me livre, ele será bem criado", ele disse. Com a repercussão, a loira correu para o seu blog com o objetivo de esclarecer o comentário, mas não conseguiu ir muito longe, pois insistiu que seria melhor uma criança heterossexual para evitar futuros preconceitos.
Rock in Rio
A transparência de suas vestes durante show no Rock in Rio, em 2011, acabaram relegadas ao segundo plano com as críticas dos internautas em relação à parte musical da apresentação. Uma das representantes do axé em um festival cujo nome remete ao rock´n´roll, Leitte foi atacada por não ser uma atração à altura do evento e pela versão do Led Zepellin que apresentou. Indignada, ela atacou os detratores em seu blog, comparando-os a nazistas: "não gostar de axé é normal! Anormal é achar-se superior porque conhece John Coltrane ou porque adora o Metallica. Procurem no Google sobre a história de um ariano que se achava superior aos judeus."
Negalora
A imagem símbolo da divulgação do disco Negalora, na qual Claudia Leitte aparecia com metade do rosto negro, gerou diversas críticas à cantora. Enquetes realizadas na ocasião de seu lançamento, em dezembro de 2011, apontavam rejeição de boa parte do público à ideia, e nomes importantes da cultura e das artes, como o respeitado diretor teatral Fernando Guerreiro, foram enfáticos em classificá-la como oportunista. "Morro de tristeza ao perceber uma geração de artistas sem alma, só preocupados em gerar fatos e notícias para não sair da mídia e ganhar cada vez mais dinheiro", escreveu ele no Facebook.
"Furto" de microfone
Muito antes de se tornar famosa, no Carnaval de Salvador de 2002, Claudinha fez o impensável. Enquanto realizava matéria para a TV Bandeirantes sobre um trio elétrico, a loira simplesmente arrancou o microfone das mãos de Ivete Sangalo e começou a cantar, tentando roubar a cena da icônica cantora da tradicional festa soteropolitana. "Agora me entrevista porque eu vou cantar" foi a senha da loira para puxar o objeto da estrela. Surpreendida com a atitude, Ivete olhou para os lados constrangida, gargalhando entre seus músicos, e, ao perceber que pouco podia fazer para mudar a situação, entrou onda na da futura rival e com ela dançou.
Rivalidade
Desde que se tornou um nome conhecido na música brasileira, Claudia sofre com as comparações de que seria uma imitação de Ivete Sangalo. A constância das críticas foi crescendo e os próprios fãs das cantoras passaram a colocar ainda mais lenha na fogueira, construindo um fanatismo responsável por impedir que os admiradores de uma também fossem da outra. Em suas entrevistas, a loira costuma negar a existência de alguma rivalidade, mas, lá no começo de seu estrelato, em 2008, disse ao jornal O Povo: "quero deixar claro que me amo demais para querer parecer ela. Eu faço o meu trabalho sem pensar no dela".
Torcedora
A inauguração da Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), em abril deste ano, podia passar batida. O evento, que contou com Ivete Sangalo, Márcia Short, Margareth Menezes e Dan Miranda, cantando ao lado de Claudia, era festivo e, ao menos aparentemente, sem motivos para criar polêmicas. Mas a loira mais uma vez se colocou no centro dos holofotes - e negativamente. Em vez de comparecer com roupas brancas, conforme o aparentemente combinado para a apresentação, a cantora fez questão de vestir a camisa do Esporte Clube Bahia, causando uma situação embaraçosa entre as colegas e, claro, entre os torcedores do Vitória, que faria o clássico contra o time tricolor naquela tarde.
Homofóbica?
Depois de ter afirmado - e posteriormente reafirmado - seu desgosto por ter um filho gay, Claudia Leitte foi convidada pelo Grupo Gay da Bahia para - surpresa! - ser madrinha da 11ª Parada do Orgulho LGBT de Salvador, no ano passado. O convite, no entanto, foi visto com ojeriza por homossexuais, que fizeram um abaixo-assinado para impedir a ilustre presença da cantora no evento. Consequência: ela acabou sendo substituída pela ex-senadora Marta Suplicy, grande defensora dos direitos gays, na parada.
Amizades
Recentemente, após ficar sabendo que um tio de Claudia Leitte havia sido despedido por ela de sua assessoria de imprensa, uma antiga amiga da cantora soltou o verbo contra a ex-colega em um blog pessoal. Nele, Erica Lemos, parceira da estrela na época do Babado Novo, afirmou que Claudinha deixou de lado todas as antigas amizades e hoje só se preocupa com as companhias famosas.
'Playback'
Ficou feio para ela. Muito feio. Na final de 2011 do reality show Ídolos, da TV Record, Claudia Leitte foi convidada para ser uma das grandes estrelas da noite, a quem cabia a responsabilidade de mostrar aos jovens aspirantes a músicos como um verdadeiro artista age no palco. No entanto, ela passou vexame e se tornou piada nas redes sociais por ter utilizado o recurso de playback - basicamente dublar as canções - nas apresentações. A desculpa da produção do programa: a loira não quis cantar sem sua banda de apoio.
