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Baseada em história real, Dennis lança "Deixa de Onda"

DJ e produtor lança música com influências diretas do trap e funk

1 fev 2021 - 16h12
(atualizado às 16h21)
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Um dos maiores DJs e produtores de funk do Brasil, Dennison de Lima Gomes, ou simplesmente Dennis, é responsável por hits como “Cerol na Mão, “Um Tapinha Não Dói”, “Vai, Lacraia” e vários outros. Ao longo de sua longeva carreira, comandava até antes da pandemia o “Baile do Dennis”, evento de sucesso que rodava Brasil afora e virou até bloco de carnaval. 

Mostrando que está sempre atualizado com as novas tendências, ele lançou em Janeiro a inédita “Deixa de Onda”, com a nova geração do funk representada por Ludmilla e o rapper Xamã. “Quando fiz a pré-produção dessa música, ela tinha uma pegada de sertanejo. Depois,fui fazendo a música, ela foi pedindo para entrar um funk, e aí pensei que essa era a música para gravar com a Ludmilla.”, conta Dennis sobre o processo de gravação da música. 

Dennis aposta em parceria com nova geração do funk e do rap.
Dennis aposta em parceria com nova geração do funk e do rap.
Foto: Divulgação

Em entrevista ao Terra, o DJ e produtor conversou sobre a saudade das turnês, o processo de gravação da nova música e os planos após a pandemia. Confira a conversa na íntegra abaixo.

Você é um dos maiores DJs e produtores do Brasil e responsável pelo tradicional "Baile do Dennis". Com a pandemia, faz quase um ano que o evento não acontece. Como anda a saudade?

Ah, a saudade tá grande! Confesso que já teve momentos piores, né. Agora, já tendo essa luzinha no fim do túnel você fica mais tranquilo, porque antes tava tudo muito incerto. Não se tinha certeza se iam conseguir uma vacina em 6 meses, 1 ano, 2 anos… Agora, com a questão das pessoas já estarem sendo vacinadas, já dá um alívio. Então, por mais que vá demorar, você sabe que vai voltar, né… A gente tem uma luzinha no fim do túnel que indica que tudo vai voltar ao normal. 

Você chegou a fazer lives durante a quarentena. Curtiu a experiência? Deu pra matar a saudade?

Curti demais. Na verdade, as lives já fazíamos em formato gravado, fazíamos podcasts em vídeo, que eram como se fossem programas de rádio. Então, para mim foi até muito fácil, pois é algo que eu já estava habituado a fazer há muitos anos, só de rádio eu tenho 23, quase para 24 anos, desde os meus 15 anos de idade. Então, é como se fosse uma live. Faço podcasts também, há 6 ou 7 anos no Youtube. Mas a live foi uma experiência bacana porque deu para atingir 1, 2 milhões de pessoas. Num podcast gravado, demorava 2 ou 3 meses. Já cheguei a fazer live para 500 mil pessoas, segurando meu telefone e tocando música. 

Sobre esse novo som, "Deixa de Onda": Como surgiu a ideia de trabalhar com a Ludmilla e o Xamã?

Quando fiz a pré-produção dessa música, ela tinha uma pegada de sertanejo. Depois,fui fazendo a música, ela foi pedindo para entrar um funk, e aí pensei que essa era a música para gravar com a Ludmilla.Gravamos no fim de 2019 com a ideia de lançar no início de 2020. Com a pandemia, eu segurei a música e, durante ela, eu acabei ouvindo muito outros estilos musicais. Antes, com aquele ritmo frenético, eu nem tinha tempo de ouvir música. Comecei a ouvir muito Rap, e me chamou atenção o Xamã. As letras, o flow. Quem me apresentou foram meus irmãos. Comecei a pesquisar mais sobre, e em junho de 2020 fiz o convite para ele. No fim do ano, ele escreveu a parte dele e botamos a voz dele na música. 

A letra de "Deixa de Onda" parece meter a real em um amor que já passou. Isso foi baseado em alguma experiência pessoal?

Escrevi essa música junto com meus parceiros, Gabriel Cantini e Gabriel De Ângelo. Gosto de escrever com esses caras, principalmente com o Cantini que é solteiro, porque tem muitas histórias. Eu, como sou um cara casado, acabo ficando ali com história de pai, de casamento, uma coisa mais tranquila! E o Cantini tava contando para a gente sobre uma mulher que fez exatamente isso (o que diz na música) com ele. Ele começou a ficar famoso, ganhou uma mídia, e tinha uma garota que ele pegava que já não queria mais nada com ele que começou a ligar para ele de madrugada e ele falou “Ah, agora ela vai ficar me ligando, mandando mensagem?”. Ele disse pra gente que, anos atrás, ele queria casar com ela, mas agora ela só ligava querendo transar. “Ta aí, vamos fazer essa música!”.

Quando a vacina chegar e a pandemia passar, qual a primeira saudade que você quer matar?

Quando a vacina atingir toda a população e tiver o “ok” das autoridades, a primeira coisa que eu quero matar a saudade é de um “Baile do Dennis”, com certeza. É a minha vida inteira ali, sabe? Não consigo lembrar da última vez que fiquei mais de 20 dias sem estar em cima de um palco. O máximo de férias que eu tiro é 15 dias, e olhe lá. Tô sempre no palco, então com certeza vai ser isso. 

Confira "Deixa de Onda" no vídeo abaixo:

Fonte: Redação Terra
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