Duas músicas dos Beatles que sequer precisam de letra, segundo Michael Jackson
Rei do Pop era um grande admirador da obra de John Lennon, Paul McCartney e companhia - e até foi dono do catálogo da banda
Grandes músicas reúnem vários elementos que as tornam impactantes e inesquecíveis. Da melodia à letra, geralmente essas canções conseguem prender o ouvinte e ficam marcadas para sempre na memória.
Os Beatles foram mestres na arte de fazer isso e construíram um catálogo praticamente imbatível na história da música pop. Para outro gênio, no entanto, a banda tinha pelo menos duas canções que eram tão perfeitas em termos de melodia que nem precisariam de letra.
Segundo o Rei do Pop, Michael Jackson, os Beatles conseguiram com "Here Comes the Sun" e "Fool on the Hill" atingir um alto grau de brilhantismo na construção melódica. Para ele, a banda poderia até abdicar do aspecto lírico nessas faixas.
Em declaração destacada pelo site American Songwriter, MJ explicou seu ponto de vista:
"Eu acho que as melodias são sempre o mais importante, especialmente em algumas das músicas antigas dos Beatles. Acho as melodias lindas. Sabe, é isso que eu acho que faz com que eles permaneçam relevantes por tanto tempo. Se você simplesmente cantarolar 'Here Comes the Sun' ou 'The Fool on the Hill'... quero dizer, a melodia é tão bonita que você não precisa... A letra também é linda, mas você realmente nem precisaria disso (ter uma boa letra)."
As músicas dos Beatles elogiadas por Paul McCartney
"Here Comes the Sun", a primeira citada por MJ, é uma composição de George Harrison e saiu no álbum Abbey Road (1969). Já "The Fool on the Hill" foi criada por Paul McCartney, apesar de ter sido creditada a "Lennon/McCartney". Ela entrou no disco Magical Mystery Tour (1967).
Relação com a obra e com um de seus integrantes
Grande admirador da obra dos Beatles, Michael Jackson teve uma relação próxima a Paul McCartney na década de 1980, quando trabalharam juntos em músicas como "The Girl is Mine", "Say Say Say" e "The Man".
O Rei do Pop inclusive chegou a comprar todo o catálogo dos Beatles em 1985 quando adquiriu a empresa ATV, que detinha os direitos sobre as músicas da banda inglesa. A situação marcou o rompimento de sua amizade com McCartney, visto que o colega também era parte interessada na compra.