Script = https://s1.trrsf.com/update-1765224309/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Morte falsa de Elena Ferrante gera comoção e brincadeiras nas redes sociais

Tommaso Debenedetti divulgou informação enganosa sobre escritora italiana; ele tem no currículo a invenção dos falecimentos do Papa Bento XVI, Pedro Almodóvar e Fidel Castro

25 ago 2022 - 03h17
(atualizado às 08h03)
Compartilhar
Exibir comentários

Um perfil falso no Twitter se passou pela Editorial Lumen, que publica as versões em espanhol dos livros de Elena Ferrante, para anunciar a suposta morte da escritora italiana. A fakenews chegou a ser publicada pelo jornal britânico The Independent, mas foi retirada do ar cerca de meia hora depois. Leitores expressaram pesar nas redes sociais, sem saber que se tratava de mais uma anedota do jornalista italiano Tommaso Debenedetti.

O mesmo usuário que tuitou a morte falsa desmentiu a informação, cerca de uma hora após a publicação. "Essa conta é uma farsa criada pelo jornalista italiano Tommasso Debendetti", admitiu. O perfil foi desativado pouco tempo depois da confissão.

Apesar do esclarecimento, a confusão pairou entre os entusiastas da literatura. O escritor norte-americano Alex Shephard veio a público alertar sobre a desinformação. "Apenas para ser, absolutamente, 100 por cento, claro: Elena Ferrante não está morta. A conta que diz que ela morreu é falsa".

No Brasil, a morte mentirosa também teve repercussão. A escritora e roteirista, Renata Corrêa, ironizou a ressurreição de Elena Ferrante no tempo de "tomar um drink". Já a jornalista do Estadão Rita Lisauskas, em tom de brincadeira, disse compreender os motivos para o falecimento da italiana ser inventado.

Debenedetti 'ataca' novamente

A falsa morte de Elena Ferretti não é a primeira no currículo de Tommaso De Bendetti. O italiano, porém, não pregava suas pegadinhas faz tempo. Em 2012, ele foi tema de reportagem do The Guardian. Debenedetti diz, na entrevista ao periódico inglês, que inventa mortes para expor a fraqueza da mídia.

Há 10 anos, ele criou o falso falecimento do Papa Bento XVI e do cineasta Pedro Almodóvar, ambos vivos. De Benedetti também inventou a morte do ex-chefe de Estado cubano Fidel Castro, que se concretizou quatro anos depois, em 2016.

Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade