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Seguindo os passos de Lady Di, Príncipe Harry visita campo de minas terrestres na Angola

Duque repete ações de princesa Diana, sua mãe, ao atuar em defesa da desminagem no país; assista

27 set 2019 - 14h47
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Príncipe Harry, também conhecido como Duque de Sussex, em campo de minas terrestres da Angola.
Príncipe Harry, também conhecido como Duque de Sussex, em campo de minas terrestres da Angola.
Foto: Instagram / @sussexroyal / Estadão

Opríncipe Harry visitou na quinta-feira, 26, um campo de minas terrestres na província de Cuando-Cubango, na Angola, para conscientizar sobre o perigo que esses artefatos explosivos geram até hoje.

Num gesto simbólico em apoio à ONG Halo Trust, especializada na limpeza de escombros de guerra, o homem repetiu os passos de sua mãe, princesa Diana, também conhecida como Lady Di, que visitou o local em 1997 com a mesma finalidade.

O duque de Sussex, de 35 anos, detonou manualmente uma mina e se encontrou com moradores da região para saber como o projeto de desminagem do governo - estimado em US$ 60 milhões (R$ 249,7 milhões) - está beneficiando a população local. Assista abaixo:

Na página oficial do ducado no Instagram, a família real britânica reafirmou o compromisso com a desminagem. "Em 1997, a princesa Diana visitou Huambo [província angolana] para trazer atenção global à crise das minas terrestres e às pessoas cujas vidas estavam sendo destruídas. Duas décadas depois, a área transformou-se de desolada e inabitável em animada e vibrante, com faculdades, escolas e pequenas empresas", escreveu.

Atualmente, o governo angolano tem como objetivo eliminar todas as minas até 2025. A iniciativa tem como base o Tratado de Ottawa, uma convenção que proíbe desde 1997 o uso, armazenamento, produção e transferência de minas terrestres. Segundo a realeza britânica, 60 milhões de pessoas em todo o mundo ainda vivem com medo dessas bombas todos os dias.

Following in the footsteps of his mother, Princess Diana, this morning The Duke of Sussex visited a de-mining site in Dirico, Angola, to raise awareness of the danger and prevalence of landmines that still exists today. The Duke joined @thehalotrust in their work to help clear the area to enable safe access for the local community. • "If an international ban on mines can be secured it means, looking far ahead, that the world may be a safer place for this generation's grandchildren." - Princess Diana, 1997 Today in Angola The Duke of Sussex will retrace his mother's steps to see the legacy of her work and how her connection with this community helped make the elimination of landmines a reality. In 1997 Diana Princess of Wales visited Huambo to bring global attention to the crisis of landmines and the people whose lives were being destroyed. Two decades later, the area has transformed from desolate and unhabitable to lively and vibrant, with colleges, schools and small businesses. The Duke is humbled to be visiting a place and a community that was so special to his mother, and to recognise her tireless mission as an advocate for all those she felt needed her voice the most, even if the issue was not universally popular. Princess Diana's visit helped change the course of history, and directly led to the Convention against Anti-Personal Landmines, also known as the Ottawa Treaty. Today, with the support of @thehalotrust, Angola now has a stated aim under the Treaty to be clear of known mines by 2025. Despite great progress, 60 million people worldwide still live in fear of landmines every day. During his visit today, The Duke will walk along the street which was once the minefield where his mother was famously pictured. #RoyalVisitAfrica #RoyalVisitAngola Photo©?PA

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Na manhã desta sexta-feira, 27, príncipe Harry se reuniu com militares perto de Dirico, vilarejo de Cuando-Cubango, para reforçar a desminagem. Além disso, ele visitou o Parque Nacional Luengue-Luiana para estimular o plantio de árvores, a fim de ajudar a proteger uma antiga rota de migração de elefantes e incentivar os animais a voltarem para a região. Veja o encontro:

"Passagens seguras, ou corredores de elefantes, terão que ser criadas para que eles possam retornar naturalmente, sem perigo para as comunidades ou as próprias terras", destacou a família real.

Estadão
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