Roberto Justus pede indenização de R$ 600 mil a professor e psicóloga que atacaram sua filha na web
Roberto Justus e Ana Paula Siebert pedem indenização de R$ 600 mil a professor e psicóloga que atacaram sua filha na web
Roberto Justus e Ana Paula Siebert decidiram levar à Justiça comentários ofensivos feitos contra sua filha, Vicky, de apenas cinco anos. O casal protocolou nesta semana duas ações por danos morais: uma contra o professor aposentado da UFRJ, Marcos Dantas, e outra contra a psicóloga Aline Alves de Lima. Ambos utilizaram as redes sociais para atacar a criança, após a publicação de uma foto onde Vicky aparece segurando uma bolsa de luxo avaliada em R$ 14 mil. O professor chegou a escrever "só a guilhotina", o que gerou revolta dos pais.
Cada uma das ações exige uma indenização de R$ 300 mil por parte dos acusados, totalizando um pedido de R\$ 600 mil. Segundo os advogados, o valor será dividido igualmente entre Roberto, Ana Paula e Vicky. A defesa justifica que a agressão moral e psicológica sofrida pela família é imensurável, especialmente considerando a idade da criança. Até o momento, nem o professor nem a psicóloga se manifestaram oficialmente sobre o caso, mas continuam sendo procurados para comentar as acusações.
Segundo a Quem, nos autos, os advogados destacam que o pedido público de desculpas do professor Marcos Dantas, divulgado após grande repercussão do caso, não foi considerado sincero. Segundo a defesa, o docente tentou justificar suas palavras como uma "metáfora mal interpretada", e se desculpou apenas com Roberto Justus, sem mencionar Ana Paula ou a filha. "As desculpas só vieram quando as consequências jurídicas se aproximaram. Foi um pedido forçado, sem arrependimento real", declarou o advogado da família.
No caso da psicóloga Aline Alves, a acusação ressalta que ela incentivou a violência verbal contra a criança ao apoiar o comentário do professor. A defesa argumenta que a reparação financeira solicitada tem o objetivo de representar simbolicamente o dano causado. "O sofrimento da família não pode ser amenizado apenas com dinheiro, mas a legislação brasileira determina que a compensação moral seja aplicada de forma pecuniária", completou o representante jurídico do casal. O processo segue em andamento aguardando as manifestações dos acusados.