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Por que sentiremos a falta do padre Fábio de Melo no Twitter

Padre anunciou seu afastamento da rede social após repercussão sobre comentário envolvendo 'saidinha' de Alexandre Nardoni

9 ago 2019 - 17h11
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O padre Fábio de Melo se viu envolvido em uma polêmica após ter feito críticas à 'saidinha' de Alexandre Nardoni no Twitter e anunciou seu afastamento da rede social nesta sexta-feira, 9.

Diversos internautas lamentaram a saída do religioso, conhecido por sua presença frequente na plataforma. Confira abaixo alguns motivos pelos quais sentiremos falta do padre Fábio de Melo no Twitter.

As reflexões do padre Fábio de Melo

Fábio de Melo é conhecido por suas postagens com reflexões sobre a vida - muitas admiradas até mesmo por seguidores que não seguem a sua religião.

O sacerdote também aproveita para fazer algumas 'reflexões' um pouco mais bem-humoradas de vez em quando:

Os memes do padre Fábio de Melo

Fábio de Melo costuma ser lembrado também pela alta quantidade de memes que costuma compartilhar na timeline de seu Twitter. Relembre alguns abaixo e tire as suas próprias conclusões:

As opiniões do padre Fábio de Melo

O religioso também tinha o costume de usar seu Twitter para opinar sobre os mais diversos temas, inclusive quando envolviam personalidades conhecidas do público, como a agressão sofrida pelo padre Marcelo Rossi durante uma missa e a polêmica envolvendo o jurado do MasterChef Henrique Fogaça ao postar uma foto usando uma camisa com duas mulheres se beijando ao lado de duas freiras no Vaticano.

Os comentários de Fábio de Melo também chegavam ao mundo das séries. Game of Thrones, sucesso da HBO, foi uma das que não escapou: "A cada minuto da série aparecem oito novos personagens, dos quais seis morrem antes mesmo de terminar o episódio. GoT não é novelinha para você ligar para a tia e perguntar o que aconteceu".

As interações entre Padre Fábio de Melo e Evaristo Costa

Desde 2016, o padre Fábio de Melo e o jornalista Evaristo Costa costumam se comunicar por meio de interações públicas no Twitter, rede social em que os dois são bastante presentes. Seja com provocações, piadas, ou apenas conversas, a amizade entre os dois já é conhecida do público há algum tempo.

Entenda por que o padre Fábio de Melo saiu do Twitter

"Não entendo de leis, mas a 'saidinha' deveria ser permitida somente no dia de finados - para que visitassem os túmulos dos que eles mataram", escreveu Fábio de Melo ao comentar uma notícia sobre a 'saidinha' de Alexandre Nardoni da prisão na última quinta-feira, 8.

O comentário dividiu opiniões. Enquanto parte dos seguidores apoiou a revolta do padre com a notícia, outros tantos criticaram o sacerdote. "Com uma opinião m*** dessas, nem precisava ter começado com 'não entendo de leis', ficou redundante", escreveu um seguidor.

Outro criticou: "Não entendo muito de igreja, mas acho que padre deveria palar de falar m*** no Twitter".

Ainda ontem, após parte da repercussão, o religioso postou a seguinte mensagem: "Amar é desproteger-se para proteger alguém". A maior parte das respostas de seus seguidores foi em tom positivo. Porém, um seguidor chegou a falar novamente sobre a postagem envolvendo o caso Nardoni: "Sabe o que protege as pessoas? Seguir a lei de execuções penais".

Nesta sexta-feira, 9, o padre Fábio de Melo anunciou que pretende se afastar do Twitter: "Meus queridos, vou ficando por aqui. Tenho uma saúde emocional a ser cuidada. Sei o quanto já provei a solidão provocada pela depressão, pelo pânico. Tomar remédios só faz sentido quando evitamos os gatilhos dos desconfortos. Este lugar deixou de ser saudável para mim".

"O Twitter sempre foi um lugar de encontro. A Ágora dos nossos tempos. O ponto de reuniões improváveis. Falei e fiquei amigo de quem não passaria na porta da minha igreja. Foi bom", prosseguiu.

Fábio de Melo fez questão de ressaltar que sua saída da rede social está ligada à repercussão de seu comentário sobre Alexandre Nardoni da prisão: "Desde ontem, quanto expressei minha indignação sobre a 'saidinha', estou sendo acusado de justiceiro, desonesto, desinformado, canalha e outros nomes impublicáveis. Só reitero: já atuei na pastoral carcerária. Sei sobre a necessidade de ressocialização dos presos".

"Eu apenas salientei sobre a Justiça não ser capaz de preservar, para os que sofrem suas perdas, o simbolismo das datas, libertando os responsáveis pelas mortes de seus entes queridos. Só isso", concluiu. Leia mais sobre o caso aqui.

Estadão
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