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Novo vídeo de Zagallo reacende briga pela herança e advogado alerta: 'Tem valor jurídico'

Novo vídeo de Zagallo reacende briga e levanta boatos sobre mudança na divisão da fortuna; veja

27 out 2025 - 17h18
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O vídeo de um testamento gravado em 2016 trouxe um novo capítulo à disputa judicial pela herança de Mário Jorge Lobo Zagallo, morto em janeiro de 2024. Nas imagens, o ex-técnico afirma que três de seus filhos "não valem nada" e que apenas o caçula, Mario César Zagallo, cuidava dele e tinha sua confiança. O registro foi feito perante uma tabeliã e reforça que Zagallo estava lúcido ao definir a partilha de seus bens.

Foto: Mais Novela

O documento deixou 62,5% da herança para o filho mais novo, enquanto os outros três filhos, Marília Emília, Paulo Jorge e Maria Cristina, ficaram com fatias menores. Eles contestam a divisão na Justiça, alegando que houve influência excessiva do irmão caçula e possível ocultação de bens, inclusive no exterior. O vídeo, porém, enfraquece essa tese ao mostrar que Zagallo tinha consciência de suas decisões e justificava a escolha em função da proximidade com Mario César.

A briga familiar segue em tramitação no Fórum de Pinheiros, em São Paulo, e deve se estender. Os filhos contestadores pedem investigação patrimonial e revisão da partilha, mas especialistas apontam que o testamento dificilmente será anulado, já que o vídeo serve como prova da vontade expressa do ex-jogador e técnico. Enquanto isso, a herança do ídolo do futebol continua no centro de uma batalha judicial e emocional entre os herdeiros.

Para entender melhor o caso, conversamos com o advogado especialista em direito de família Fernando Viggiano. Segundo ele, situações que levam à anulação de um testamento são restritas e precisam ser comprovadas com clareza. "O testamento, expressão máxima da autonomia privada, somente pode ser invalidado quando demonstrado de forma inequívoca que a vontade do testador não foi livre, consciente e plena. A nulidade pode decorrer de incapacidade mental ou coação, ou ainda do descumprimento das formalidades legais", explica.

Sobre o peso do vídeo no processo, Viggiano ressalta: "A jurisprudência pátria tem reconhecido a validade de elementos audiovisuais, especialmente quando gravados em ambiente notarial, como meio idôneo de demonstrar a lucidez e a espontaneidade do testador. O vídeo que retrata o autor do testamento declarando, de forma coerente e serena, suas razões e motivações, possui relevante valor jurídico, pois reforça a presunção de validade do ato."

O advogado ainda reforça que casos como este evidenciam a importância de medidas preventivas. "A experiência forense revela que a maior parte das disputas por herança nasce da ausência de planejamento e da falta de clareza nas disposições testamentárias. Por isso, recomenda-se o testamento público, laudo médico de capacidade cognitiva, registro audiovisual e orientação jurídica especializada."

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