Leonardo DiCaprio faz alerta e pede socorro para o Brasil
Com a realização da COP-30 em Belém, Leonardo DiCaprio usa as redes para fazer apelo para a Floresta Amazônica.
Nesta terça-feira (4), Leonardo DiCaprio utilizou suas redes sociais para fazer um apelo global em defesa da Amazônia e da COP-30, conferência climática que será realizada em Belém do Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro. Reconhecido por seu ativismo ambiental, o ator alertou sobre os riscos enfrentados pela floresta e destacou que o futuro da humanidade depende de sua preservação.
"O Brasil abriga 60% da Amazônia, os pulmões da Terra e um dos sistemas vitais de suporte à vida do nosso planeta. No entanto, ela está em perigo", escreveu DiCaprio na legenda do vídeo compartilhado em seu perfil.
Na gravação, o astro de Hollywood enfatizou a importância histórica da COP-30, a primeira conferência global sobre o clima a acontecer dentro da floresta amazônica. "A partir desta semana, líderes mundiais se reunirão em Belém, Brasil, para a COP-30. Nas últimas quatro décadas, a agropecuária foi responsável por 95% do desmatamento na Amazônia brasileira", afirmou.
Ele também fez um alerta sobre o impacto das atividades econômicas predatórias. "Em escala global, a agropecuária, a mineração e a exploração de petróleo destruíram centenas de milhões de hectares de ecossistemas insubstituíveis. Os povos indígenas já demonstraram que proteger a natureza é a nossa arma mais poderosa contra as crises climáticas, de biodiversidade e de bem-estar humano."
DiCaprio ainda destacou o compromisso de sua ONG, Re:wild, com a preservação ambiental. Segundo ele, a organização vai destinar US$ 500 milhões ao Grupo de Financiadores de Titulação de Terras Florestais, com o objetivo de apoiar comunidades indígenas e locais na proteção de suas terras ancestrais.
Encerrando o vídeo, Leonardo DiCaprio fez um chamado direto aos líderes mundiais: "É essencial garantir que os verdadeiros guardiões da natureza tenham os recursos necessários para continuar defendendo esses ecossistemas vitais. Nosso futuro depende disso", concluiu, antes de limitar os comentários em sua publicação.
