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Ivy Souza desabafa sobre carreira: 'Sendo uma mulher negra, carrego ainda mais batalhas'

Em entrevista à Revista CARAS, Ivy Souza abre a intimidade ao falar dos desafios da profissão e exalta o papel da arte em sua vida

23 abr 2025 - 17h04
(atualizado às 17h16)
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Ivy Souza deu vida a personagem Dhu em 'Mania de Você'
Ivy Souza deu vida a personagem Dhu em 'Mania de Você'
Foto: Bela Leindecker / Caras Brasil

Às vésperas de completar 35 anos, Ivy Souza encara o tempo com leveza e sem preocupação. Após integrar o elenco de Mania de Você, da Globo, sua primeira novela com personagem fixo, ela reflete sobre a própria trajetória, os rumos da profissão e a importância da representatividade no audiovisual. "É uma caminhada árdua", revela em entrevista à Revista CARAS

Com mais de 20 anos de carreira, Ivy olha para trás e reconhece os desafios que enfrentou, fazendo de cada obstáculo uma lição de vida. "É uma caminhada árdua, mas cheia de significado", define ela, que, apesar das dificuldades, nunca pensou em desistir. "A arte sempre fez parte de mim. Eu trago isso como ofício e quero seguir nesse caminho enquanto for possível viver dele com dignidade", afirma ela. 

Mesmo com uma rotina intensa, Ivy busca equilíbrio para lidar com as exigências da profissão que, diga-se de passagem, são muitas. "Minha profissão me coloca em movimento, literalmente, e isso me nutre como pessoa. Amo correr, faço análise, amo a pausa, a festa. Procuro estar perto das coisas que me fazem bem", diz. Nos momentos de folga, seu desejo é simples: descansar. "Eu amo descansar, estar com meus amigos, com meu companheiro, ir à praia, ficar em casa", conta, aos risos.

'REPRESENTATIVIDADE POR SI SÓ NÃO BASTA'

Entre a TV, o teatro e o cinema, a atriz acredita que a arte pode — e deve — ser um espaço de diversidade, liberdade e transformação. "Ser artista no Brasil já é difícil. E sendo uma mulher negra, carrego ainda mais batalhas. Sei que hoje tenho a oportunidade de colher frutos que artistas que vieram antes de mim plantaram há muitos anos", avalia.

Como mulher preta, Ivy conquistou seu espaço e acredita que houve avanços na representatividade da arte, mas ainda há muito a ser feito e para se conquistar. "Nós Caminhamos, sem dúvida, e isso é uma conquista que foi plantada há muito tempo por pessoas que vieram antes de mim. Mas ainda não está nem perto do mínimo do que precisa ser feito. A representatividade por si só não basta. É preciso oportunidade, acesso e autonomia", finaliza a atriz. 

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