Galã de 'Vale Tudo' relembra paternidade aos 18 anos: 'Não tinha noção da dificuldade'
Em entrevista ao Terra, Leandro Lima falou sobre desafios e aprendizados da paternidade; confira
O ator Leandro Lima reflete sobre sua experiência como pai jovem e maduro, destacando aprendizados, desafios e evolução na paternidade enquanto celebra o Dia dos Pais em boa fase pessoal e profissional.
O ator Leandro Lima, de 43, celebra o Dia dos Pais desde que completou 18. O intérprete de Walter, par romântico de Odete Roitmann (Deborah Bloch) em Vale Tudo (Globo), destaca que teve que se tornar responsável em tempo recorde e que errou muito até acertar na criação dos filhos --Giulia Lins (22) e Toni (3).
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“Fui pai muito cedo e lembro da alegria de ser pai, mas eu não tinha nenhuma noção do que estava por vir, da responsabilidade e da dificuldade que é. Muito cedo, tive que assumir responsabilidades e tomar as rédeas da minha vida para prover Giulia. Graças a Deus --e ao meu esforço-- tudo caminhou. Passei por alguns perrengues, mas com certa tranquilidade. Isso me trouxe um senso de responsabilidade logo cedo”, disse ele, em entrevista exclusiva concedida ao Terra.
No passado, Leandro Lima tinha uma forte autocrítica em relação à paternidade. Entretanto, se tirou uma lição de ser pai jovem, foi tentar levar a criação dos filhos com leveza, lembrando que, assim como a criança, os pais também estão aprendendo.
“Paternar é um aprendizado constante, né? Se a gente não se abre para o conhecimento, vem à vida a passeio. Acho que estamos aqui para aprender. E é engraçado, tem muita coisa que eu errei... Desde, sei lá, o desfralde da Giulia. E agora tô passando por esse momento com o Toni. Leio coisas, busco entender como fazer da melhor maneira”, declarou.
Durante a conversa com a reportagem, o ator comentou sobre a experiência de trabalhar com os filhos, a mais recente para a Riachuelo, e detalhou como a paternidade o transformou como pessoa. Confira na íntegra:
Terra: Como foi sua criação? Fale da relação com seus pais.
Leandro Lima: Era uma relação muito boa, muito tranquila. Mas nos anos 1980 e 1990 existia uma coisa da autoridade absoluta, uma soberania dos pais. Hoje, tento aplicar isso de maneira diferente. Tento ter mais escuta, conversar mais com os filhos, e não ser tão ‘É isso e pronto, porque eu sou o pai’. Esse era um comportamento comum na época. Hoje em dia já aprendemos muita coisa. Tentar mais diálogo, com certeza.
Terra: Você foi pai na juventude. Como isso mudou você?
Leandro Lima: Fui pai muito cedo. Lembro da alegria de ser pai, mas não tinha noção da responsabilidade. Precisei tomar as rédeas da minha vida logo, para prover à Giulia. Teve perrengues, mas também certa tranquilidade. Isso me deu um senso de responsabilidade muito jovem.
Terra: Você se tornou pai pela segunda vez aos 40. Fez diferença?
Leandro Lima: Hoje, sendo pai de novo, sou mais experiente. Fui pai com 40. Sou mais paciente, mais empático com o choro da criança. Se ela não está feliz, vai chorar, é como se expressa. Antes eu não tinha muito essa compreensão.
Terra: Na campanha da Riachuelo, você posa com seu filho. Já trabalhou com criança antes?
Leandro Lima: Já tive experiências assim. Mesmo já tendo a Giulia, quando uma criança chorava no set, eu me sentia impaciente. Mas é ótimo. Criança traz uma energia vital, dá leveza ao ambiente. Uma atmosfera de amor.
Terra: E quanto aos erros da paternidade, como os encara?
Leandro Lima: Paternar é um aprendizado constante. Se a gente não se abre para o conhecimento, vê a vida a passeio. Tenho muitos exemplos. Tipo o desfralde da Giulia, que nem lembro direito como foi. Agora estou passando isso com o Toni e busco entender melhor. Leio muito. E repenso práticas: aqui em casa ninguém é obrigado a comer tudo. Com o Toni é livre demanda. Tem os horários, claro, mas se não quer comer, ninguém força.
Terra: Você já fotografou com sua filha mais velha, certo?
Leandro Lima: Já, a Giulia já como adulta. Ela é supermodelo, sabe se posicionar, se conduzir. Foi tranquilo. Já com o Toni, a gente entra na brincadeira dele, tudo tem que ser lúdico. Ele é pequeno, não dá pra dizer ‘faz assim’. Tem que conduzir no universo dele. E foi maravilhoso tê-lo no set.
Terra: Você tem uma filha mulher adulta e um bebê menino. As preocupações são diferentes
Leandro Lima: A preocupação básica é igual: se está bem, se alimenta direito, se está feliz. Com a Giulia, quando morávamos juntos, foi tudo tranquilo. Já com o Toni, por ser pequenininho, a preocupação é menor. Acho que, quanto mais o filho cresce, maior é a preocupação.