Filha de Cary Grant, lenda do cinema, nega que ele era gay
7 mai2011 - 11h28
(atualizado às 11h31)
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Jennifer Grant, filha de Cary Grant, tido como um dos maiores astros da história de Hollywood, negou que ele tenha morado e se relacionado sexualmente com o ator Randolph Scott por 12 anos seguidos. O desabafo de Jennifer está na biografia de Grant, Good Stuff: A Reminiscence of My Father, Cary Grant, escrito por ela.
"Eu não culpo os homens por querê-lo. Papai respondia aos olhares deles porque ele gostava de ser desejado. De alguma forma ele gostava de ser chamado de gay. Ele gostava de provar às mulheres que todo mundo estava errado", conta ela, ignorando as inúmeras fotos, relatos e testemunhas sobre o relacionamento com Scott, que teria acontecido de forma mais intensa no final dos anos 1930, quando eles comprovadamente moraram juntos em um mesmo quarto de hotel em Hollywood.
Apesar de sua fala, nas páginas da publicação, ela diz que não sabe ao certo se ele chegou a transar com outros homens.
Amigos inseparáveis, Cary Grant e Randolph Scott possuem um álbum de fotos em que aparecem em momentos íntimos, embora apenas poucas delas tenham realmente vindo a público. A lista de biógrafos e estrelas de Hollywood que confirma que Grant era homossexual é imensa. A maior parte dessas biografias conta que, embora Grant tenha se casado cinco vezes, todos esses casamentos foram forçados pelos estúdios onde trabalhava, na tentativa de criar uma imagem de galã viril para o público feminino - contratos esses que eram comuns, especialmente entre os anos 1930 e 1950.
Para escrever o livro, Jennifer usou apenas suas memórias pessoais e fitas de vídeo e áudio gravadas pelo pai. Ela foi a única filha de Grant, que a teve aos 62 anos, quando já tinha se aposentado. O livro chega às lojas americanas nesta segunda-feira (9).
Muito antes de Angelina Jolie ser a celebridade que ela é hoje, a atriz se jogou de corpo e alma no papel da modelo Gia Carangi, uma das primeiras top models do mundo e certamente a primeira que se assumiu publicamente lésbica. Na cena acima, Angelina e Elizabeth Mitchell (a Juliet de 'Lost') se beijam em cena de 'Gia'
Foto: Divulgação
Gael Garcia Bernal tinha três identidades em 'Má Educação', mas foi mesmo com a mais feminina delas, a transexual Zahara, que ele se mostrou uma linda mulher
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Andrew Beckett rendeu a Tom Hanks nada menos que um Oscar de Melhor Ator em 1994. Um dos primeiros personagens a tratar a questão do soropositivo com uma abordagem dos direitos humanos, Andrew conquistou corações e desfez muitos preconceitos em 'Filadélfia'
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Felicity Huffman quase leva o Oscar pelo papel da transexual Bree em 'Transamerica' (perdeu a estatueta, há quem diga injustamente, para Reese Witherspoon). Como o homem que se transformou em mulher e, já tarde na vida, teve que lidar com a existência de um filho adolescente, ela simplesmente quebrou todos os protocolos e segurou o filme magistralmente
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Sacha Baron Cohen incorporou com propriedade o repórter gay austríaco Bruno no filme homônimo e criou com o público uma relação de 'ame ou odeie'
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A Dil do ator Jaye Davidsonvirou um clássico gay no filme 'Traídos pelo Desejo' (1992). Muitos dos espectadores passaram boa parte do filme sem suspeitar que aquela mulher se tratava de um homem
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Há quem diga que Heath Ledger para sempre será lembrado como o Coringa de Batman. Mas outra metade de seus admiradores tem certeza que o papel de sua vida foi Ennis del Mar, o caubói gay de 'Brokeback Mountain'
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Albin Mougeotte e Simon Charrier, o casal de gays divertidíssimo do original 'Gaiola das Loucas', de 1978, representam até hoje ícones de uma geração
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O elegante professor George Falconer de Colin Firth emulou toda a estética do estilista Tom Ford em 'Direito de Amar'. Filme pra ver e copiar o guarda-roupa
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A personagem nunca foi exatamente um livro aberto, mas não era preciso ter mais do que um neurônio para entender que Idgie Threadgoode (Mary Stuart Masterson) era apaixonada pela Ruth de 'Tomates Verdes Fritos'
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Rodrigo Santoro se transformou numa linda mulher para viver a presidiária Lady Di, transexual apaixonada em plena confusão de 'Carandiru'
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Lena Headey costuma ser lembrada por seu papel de musa nerd: Ela foi a Rainha Corgo em '300' e a armada Sarah Connor da série homônima. Mas pelo seu papel da florista lésbica na comédia 'Imagine Eu e Você', ela se transformou também em musa gay
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O ator Lázaro Ramos "fechou" como a emblemática Madame Satã no filme homônimo
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Hugh Grant ainda não era o solteirão mais adorado pelas mulheres quando interpretou Clive Durham em 'Maurice'. Nesta época, ele era apenas o solteirão mais adorado por jovens rapazes
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River Phoenix é até hoje lembrando como um dos maiores ícones gays por seu papel de michê em 'Garotos de Programa', clássico de Gus Van Sant
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Mais um ator que levou o Oscar por um personagem gay: Sean Penn fez muita gente prender o choro com seu carismático e idealista 'Milk', personagem real que mudou toda a história da luta pelos direitos dos homossexuais
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Nic e Jules, respectivamente Annette Bening e Julianne Moore, vivem um casal mais do que simpático em 'Minhas Mães e Meu Pai' e, juntas, elas têm tudo para fazer muito barulho em premiações porvir
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Nene e Ángel, os bandidos mais carismáticos e "machões" do cinema argentino, viraram símbolo gay no filme 'Plata Quemada', com seu relacionamento entre tapas e beijos
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Mais um personagem real caiu nos moldes da ficção: Steven Russell, o gay golpista, foi vivido no cinema por Jim Carrey, com participação especial de Rodrigo Santoro como seu primeiro amante
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Eis outra atriz que ganhou Oscar com uma personagem gay: Com 'Meninos Não Choram', Hillary Swank levou a estatueta pela interpretação de Brandon Teena, personagem real de uma mulher que se transformou em um rapaz em um ambiente completamente conservador