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Erika Hilton solta o verbo e rebate críticas após ser eleita 'Mulher do Ano 2025'

Primeira mulher negra e trans eleita para a Câmara, Erika Hilton rebate cíticas após ser eleita 'Mulher do Ano 2025'

8 dez 2025 - 19h03
(atualizado às 19h15)
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A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), de 32 anos, eleita uma das Mulheres do Ano de 2025 pela revista Marie Claire, usou suas redes sociais para rebater de forma incisiva as críticas e a polarização geradas pela homenagem. O título, que a coloca ao lado de nomes como Taís Araújo, Marisa Monte e Fernanda Torres, dividiu opiniões e provocou a reação da parlamentar.

Erika Hilton
Erika Hilton
Foto: Reprodução/ Instagram / Contigo

Erika Hilton, que fez história ao se tornar a primeira mulher negra e trans eleita para a Câmara dos Deputados, direcionou seu pronunciamento a dois grupos específicos: os "defensores da vida" (extrema-direita) e as "supostas feministas radicais".

A crítica ao ataque e a prioridade da violência

A deputada expressou seu espanto com o fato de a homenagem ter incomodado seus opositores mais do que a crescente onda de feminicídios no país. Ela acusou a extrema-direita de usar a premiação como uma cortina de fumaça:

"E isso incomodar os 'defensores da vida' e até supostas 'feministas' mais do que a onda de feminicídios que assola nosso país diz muito sobre a prioridade dessa gentinha. É como se, ao ser colocada contra o muro, a extrema-direita gritasse 'mas também, vocês ficam homenageando trans!', como se isso fosse alguma justificativa plausível para a inação frente à crescente violência contra a mulher."

Erika Hilton foi além e colocou as chamadas "feministas radicais" no campo da extrema-direita, citando o silêncio delas em pautas cruciais: "Coloco as supostas 'feministas radicais' no campo da extrema-direita. Pois se silenciaram no ano passado sobre o PL do Estupro e se silenciaram nesse ano sobre o PDL da Pedoflia," destacou.

A parlamentar classificou o "feminismo radical" que se cala diante do racismo, da lesbofobia, da violência de gênero e que apoia medidas que prejudicam mulheres lésbicas como "não é feminismo".

As conquistas e a falta de humildade

Em contrapartida às críticas, Erika Hilton listou suas realizações no Congresso, justificando o mérito de seu título. Ela citou projetos de sua autoria que se tornaram lei ou ganharam projeção nacional: Transformação do Projeto das Mães Cientistas em Lei Federal; Proposta de anistia para condenadas por aborto e direito a vestiários seguros em empresas; Denúncia do "PDL da Pedof*lia", que resultou na paralisação do projeto no Senado; Campanha pela criminalização da misoginia e aprovação de relatório que garante linhas de crédito da agricultura familiar para mulheres chefes de família.

Finalizando seu discurso com um toque de ironia e confiança, a deputada encerrou o pronunciamento reafirmando sua importância e atacando os críticos: "Me desculpem a falta de humildade, mas eu sou uma das mulheres do ano. E essas que não gostaram, que encontrem logo seu espaço no PL Mulher e reduzam-se à insignificância de fazer campanha pra Damares no ano que vem."

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