Eliana defende brasileira morta na Indonésia após ataques: 'A liberdade da mulher incomoda'
Apresentadora do Saia Justa, Eliana sai em defesa de Juliana Marins após críticas que a brasileira recebeu ao morrer em vulcão da Indonésia
Durante o Saia Justa desta quarta-feira (2), Eliana disse o que pensa sobre a morte de Juliana Marins na Indonésia após dias esperando resgate, na semana passada. Na atração, a loira e as demais apresentadoras, Bela Gil, Erika Januza e Juliette, receberam Ana Paula Araújo e comentaram sobre violência contra a mulher, o que as fez citar os ataques contra a brasileira mesmo após seu falecimento.
Para a apresentadora, o abandono da jovem também pode ser caracterizado como uma forma de violência. Ao ouvir a opinião da ex-contratada do SBT, a âncora do Bom Dia Brasil concordou e falou sobre como a situação poderia ter sido evitada, com um resgate efetivo poupando sua vida.
"Porque o que aconteceu com a Juliana foi um descaso absurdo. Ela foi deixada pra trás, sozinha. E, depois, eu vi uma outra violência acontecendo, principalmente em comentários de redes sociais, era condenando a própria vítima: 'mas por que ela estava sozinha?'", questionou Ana Paula Araújo.
"Como a liberdade de uma mulher incomoda", lamentou Eliana. "Vi esse movimento, me entristeceu profundamente. Inclusive críticas de outras mulheres sobre uma garota de 27 anos que resolveu realizar um sonho e se aventurar, que é uma das coisas mais deliciosas para quem pode", continua a loira.
"Sempre tem aquela pessoa para apontar o dedo e dizer: 'mas por que ela foi naquele lugar? Mas por que ela estava com essa roupa? Por que ela não saiu desse relacionamento?'. Como se a culpa recaísse sobre ela. Esse questionamento em cena das mulheres é muito cruel", criticou a jornalista.
Por fim, a apresentadora voltou a destacar sobre como a culpa sempre cai sobre a mulher em momentos em que elas não estão erradas: "Eu sempre digo, repito, há anos nos meus programas para as mulheres que me acompanham: 'acreditem, a culpa nunca é da vítima, a culpa é do agressor'", lamenta.