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Edu Guedes revela como descobriu o câncer no pâncreas: 'Vim de ambulância'

Edu Guedes revela como descobriu diagnóstico de câncer; apresentador segue internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo

10 jul 2025 - 09h17
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Edu Guedes fez um tocante desabafo em seu canal do YouTube para falar sobre seu diagnóstico de câncer. O famoso, que descobriu a doença durante o final de semana, segue internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, mas tranquilizou os fãs a respeito de seu quadro. Diretamente do quarto hospitalar, o contratado da Record relembrou como foi o momento em que buscou ajuda médica.

Edu Guedes revela como descobriu diagnóstico de câncer; apresentador segue internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo
Edu Guedes revela como descobriu diagnóstico de câncer; apresentador segue internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo
Foto: Márcia Piovesan

Segundo ele, tudo começou em abril, quando ele expeliu uma pedra ao urinar e percebeu sangue no conteúdo, mas não buscou ajuda. "No mês de abril, a gente tinha uma corrida aqui em São Paulo na semana do dia 25 e eu vinha a semana inteira tendo dor nas costas. Dores muito fortes. Eu tomei remédio, anti-inflamatório, fiz massagem achando que era algo muscular. Na sexta-feira eu fui para o carro me sentindo muito mal, com dores. No sábado, eu tive a classificação e, antes disso, foi ao banheiro e expeli uma pedra, que estava no rim e devia ter 0,4cm. Comecei a fazer xixi com sangue naquele dia. Eu fui para o pronto-socorro de Interlagos e a médica falou que aconselhava não correr ou parar o carro quando me sentisse mal. Na terça já melhorou. Não fui no hospital e não fiz nada", contou.

Agravamento

Agora, em junho, Guedes voltou a apresentar desconforto: "Passaram dois meses, praticamente. No meio do almoço, comecei a passar mal. Fui ao banheiro, tentei levantar a tampa da privada e praticamente desmaiei em cima da privada. Falei: 'Pedrinho, me leva para o pronto-socorro porque estou tendo uma crise renal'. Lá me examinaram e falaram que ia ter que ir para a sede de ambulância porque desceu uma pedra de 1,6cm e o rim está inflamado, vai ter que fazer a cirurgia. O Dr. Joaquim de Almeida me operou. Eu vim de ambulância para cá, a Ana veio comigo, eu vim passando muito mal e tirei a pedra. Fiz a primeira cirurgia e o médico falou que tinha outras pedras no rim".

Foi então que o apresentador descobriu que teria que fazer mais duas cirurgias, o que resultou na descoberta do diagnóstico: "Fiz vários exames para ver tudo e fui no consultório para marcar as outras cirurgias, uma para tirar as pedras do rim esquerdo e outra para tirar do rim direito. O médico falou: 'Eu vi algo estranho no seu pâncreas, quero pedir mais um exame para a gente ter certeza, mas acredito que está com um tumor no pâncreas'. Eu cancelei a viagem para Portugal e fui trabalhar no dia seguinte. Mas já marquei duas cirurgias para tirar todas as pedras e o rim estar forte e bem para a cirurgia maior que teria que fazer no pâncreas".

Estágio inicial

Porém, o tumor de Edu estava em um estágio inicial e localizado em uma área de fácil remoção, o que fez com que a cirurgia fosse mais fácil e bem sucedida: "Eu tive uma sorte. Primeiro porque foi detectado no começo. E, segundo, porque o tumor estava na cauda do pâncreas. Toda vez que está na frente do pâncreas é mais delicado, e é mais complicado a cirurgia. Na cauda, você elimina a parte da cauda e é melhor. Apesar de ser uma cirurgia longa, como a minha foi - foram seis horas -, deu tudo certo. Ele tirou parte do pâncreas, os nódulos que estavam em volta e o baço também. Fiquei algum tempo na UTI para me recuperar, mas já estou melhor, estou no quarto. Estou fazendo fisioterapia, até para a respiração. Amanhã tenho que tomar algumas injeções".

Aprendizado

Por fim, o marido de Ana Hickmann contou que, de certa forma, conseguiu aprender com o ocorrido: "Na vida, acho que Deus dá sinais para a gente. Eu tive aquele sinal, não fui, e tive um sinal muito mais forte e fui. Para quem não sabe, o pâncreas e o tipo de tumor quando você tem, geralmente as pessoas não percebem. Não tem sintoma, principalmente no começo. Eu tive dor no rim e não no pâncreas. Geralmente, quando a pessoa tem dor e o problema, já está em estágio avançado e aí pode ser muito ruim e fatal por conta da metástase. O meu foi detectado no começo, os médicos foram incríveis. Nesse momento que a gente está no hospital, a primeira coisa que tenho a agradecer é a Deus por estar vivo, a todos os médicos que participaram de tudo isso. Em duas semanas eu fiz quatro cirurgias. Estou fazendo fisioterapia 3 vezes por dia. Eu queria agradecer minha família, queria agradecer a Ana, agradecer minha mãe, meu pai, minha filha, meus irmãos, meus amigos, e todo mundo, o Brasil inteiro, nunca recebi tantas mensagens em minha vida. Estou com um dreno e devo tirar o dreno [antes da alta hospitalar]"

Márcia Piovesan
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