Edu Guedes confirma ter sentido medo de morrer após descobrir câncer: 'É uma guerra'
Apresentador Edu Guedes faz desabafo em entrevista e revela tudo o que pensou ao descobrir seu diagnóstico do câncer de pâncreas
Edu Guedes caiu no choro ao relembrar o que sentiu quando descobriu seu diagnóstico de câncer de pâncreas. Aos 51 anos, ele precisou passar por quatro cirurgias em 15 dias, o que fez pensar em morrer enfrentando a doença.
Em entrevista ao A Tarde É Sua, na RedeTV!, o chef de cozinha foi sincero no bate-papo com Sonia Abrão. "Não tive tempo de ter reação. A ficha ainda não caiu de tudo isso. Então, quando a gente lê a notícia, a gravidade, a gente não é profundo conhecedor e assusta. Quando alguém pergunta: 'você não faz exame de rotina?', a gente faz, mas agora terei de ter maior cuidado", revela.
Em suma, a doença foi descoberta após um mal-estar em um almoço ao lado de um amigo: "Era uma quinta-feira, era o primeiro dia de treinamento pra correr de carro em Portugal. Um amigo veio de Americana pra cá, fomos almoçar e comecei a me sentir mal. Era dor no peito, falta de ar, fui no banheiro e cai de dor. Voltei e falei: 'Pedrinho, me leva ao hospital'".
O marido de Ana Hickmann também explicou ter passado pelas cirurgias em uma distância de 2 a 3 dias. "Eu tinha que vencer aquela primeira guerra. Aí, depois, a segunda cirurgia, a mesma coisa. Eu tinha que vencer aquela cirurgia, tinha que voltar para casa. Aí a terceira da mesma forma. E a maior delas foi a mais difícil. Eu sabia que ia ser o mais difícil. Quando eu voltei para a UTI eu estava sentindo muita dor. E eu não conseguia respirar, me faltava ar [?] Eu fiquei com oxigênio porque eu não conseguia puxar o ar", conta Edu Guedes.
Já sobre o medo de morrer, o apresentador foi sincero: "Eu sempre fui pensando: 'amanhã vou estar melhor'. Eu podia ter me entregado para algumas coisas que não são boas, mas, ao mesmo tempo, eu sabia que a Ana precisava de mim, a Maria, o Alezinho, a nossa família, todo mundo. Quando a gente tem a chance, não importa se ela é de 1%, se ela é de 5%, se ela é de 10%. Você se agarra na sua chance. [?] Pensar que as coisas vão dar certo, como estão dando".
Ele também agradeceu o carinho que recebeu de amigos e familiares no momento delicado: "É lógico que medo dá. Algumas horas a gente chorou junto. A gente chorou junto antes de ir pra cirurgia. A gente chorou junto quando eu voltei da cirurgia. Algumas horas a gente chora de felicidade por estar aqui também, no nosso dia a dia. A gente, cada dia que a gente vai vencendo alguma coisa, a gente também chora. A gente chora por alguma coisa boa que tá acontecendo. Agora, se emocionar, a gente se emociona sempre, porque eu não tive esse tempo pra pensar nessa dor".