Claudia Ohana abre o jogo sobre polêmica na Playboy e relembra primeira vez aos 15 anos
Claudia Ohana abriu o coração sobre seu passado
Claudia Ohana, de 62 anos, abriu detalhes da sua vida pessoal no podcast Surubaum nesta terça-feira, 17. A atriz, famosa por seu papel em Vamp, relembrou sua primeira experiência sexual, falou sobre suas preferências amorosas, comentou a polêmica capa da Playboy e ainda revelou que atualmente vive uma amizade colorida com um homem que não é famoso.
Durante a conversa, que também contou com Alexandre Borges, Claudia começou refletindo sobre o etarismo que mulheres consideradas sex symbols nas décadas de 70 e 80 enfrentam atualmente. "Devemos lutar contra o etarismo, porque as mulheres hoje em dia estão maravilhosas, felizes, e querem espaço na sociedade. Trabalhando, fazendo sexo… Muito essa mulher moderna", afirmou.
Ao ser questionada por Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank se estava se relacionando com alguém, ela respondeu sem rodeios: "Eu falo que tenho uma amizade colorida, coisa de época", brincou. "Eu gosto, sou aquariana". Já Alexandre, solteiro desde 2015, se definiu como um "casamenteiro" e disse que ainda espera encontrar um amor para a vida inteira.
Sobre sua primeira experiência sexual, Claudia contou que aconteceu com alguém por quem tinha muito carinho. Ela relatou: "Eu era muito virgem, aquela pessoa pudica. Com 15 anos, brincava de boneca, dizia que ia casar com um monte de botão, tinha medo de sexo. Minha irmã era p*rra louca, tinha uma mãe muito doida. Eu era contida, não deixava passarem a mão em mim".
Depois da morte da mãe, ela precisou morar sozinha e amadurecer rapidamente. "Começou a vir namorados muito mais velhos, porque comecei a andar com a galera do cinema, muito mais velha. O sexo entrou na minha vida, entrou para preencher uma solidão, porque eu estava muito sozinha. Daqui a pouco vou chorar", desabafou. Seu "despertar" sexual aconteceu aos 15 anos. "Nunca fiz pegação quando era garota, ou curiosidade. Eu era megavirgem, e depois virei megalouca. Eu era Maria Cláudia, e virei Cláudia Ohana", lembrou.
A polêmica da Playboy
Claudia revelou que, desde jovem, percebia sua sensualidade pelos olhares dos homens. "Me comparavam com a Sônia Braga, que para mim era um mito, um símbolo sexual. Mas começaram a falar muito de mim como esse símbolo, o que me irritava profundamente. Você quer ser outras coisas: uma grande atriz, respeitada, quer que as pessoas te admirem".
Ela também contou que, para ela, a nudez sempre foi algo natural, fruto da criação livre que teve. "A nudez sempre foi muito natural para mim, porque cresci com uma mãe muito doida. A gente passava fins de semana com vários atores, nossos colegas, eu era menor de idade, e todo mundo tomava banho de cachoeira nu, na praia nu. Nunca foi tabu, nenhum problema", disse.
Sobre a capa polêmica da Playboy, ela relembrou com bom humor: "Pegaram minha foto, fizeram Photoshop, e botaram uma coisa muito cabeluda lá". Rindo, comentou que seus pelos pubianos "não eram grandes assim, achava que estavam crescendo. Não é possível que era aquilo tudo, como deixavam aquilo".
Ela contou que na época, essa questão dos pelos nem era discutida. Na ocasião, ela era casada com Rui Guerra, que até opinou sobre sua aparência nas fotos. "Ele disse: 'Acho que você é muito peluda nos braços, Cláudia, vamos raspar'. Lá não, mas nos braços, foi ele que raspou", contou, rindo.