Casagrande não trabalha mais na TV Globo. O comentarista assinou a rescisão após 24 anos na Platinada.
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Casão, como é chamado, ex-jogador do Corinthians, também famoso pelo ativismo político, disse que vai "seguir a estrada".
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"Depois de 25 anos de Globo (24, segundo a emissora), 6 Copas do Mundo, cinco finais, incluindo a de 2002, três Olimpíadas e diversas finais de campeonatos por aí, meu ciclo acabou", disse.
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A Globo emitiu comunicado informando que o contrato de Casagrande se encerraria em dezembro, mas as partes optaram por antecipar o fim em comum acordo.
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Casagrande alfinetou: "Na realidade, acho que foi um alívio para os dois lados. Um beijo a todos."
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Pessoas ligadas à emissora dizem que Casagrande falava mais de política do que de futebol. E a alta cúpula da Globo não queria manifestações que saíssem do esporte.
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Comenta-se que a recomendação de não lançar pitadas políticas aos comentários esportivos já era antiga. Mas Casagrande não obedecia.
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Ex-integrante da Democracia Corinthiana, parceiro de Sócrates em campo e no pensamento político, Casagrande não escondia sua ideologia de esquerda e batia de frente com pessoas de inclinação à direita no pensamento político.
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Ele detonou a ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel, hoje comentarista: "Musa das fake news, intragável, propotente, defensora de armas". Henkel respondeu: "Tente me esquecer. Arrume seu quarto, que há anos está uma bagunça, antes de querer consertar o mundo".
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Casagrande discutiu com Caio Ribeiro no programa "Bem Amigos" quando Caio criticou o dirigente do SP e ex-jogador Raí por se posicionar contra o presidente Jair Bolsonaro.
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Caio defendeu que ele deveria ficar neutro. Mas Casão tomou as dores de Raí alegando que tinha todo o direito e liberdade para se manifestar.
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Mas Casagrande bombardeou Marcelinho Carioca que ofereceu uma camisa do Corinthians ao presidente Bolsonaro. Marcelinho respondeu: "Presenteia quem quiser. Raí pode (falar o que quer). Marcelinho, não. Que democracia é essa, Casão?"
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Casagrande tem 59 anos. Nascido em São Paulo capital, ele começou a jogar futebol no Corinthians em 1981, aos 18 anos. E foi no Timão que ele viria a se consagrar e fazer história não apenas como jogador, mas como ativista.
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Ao lado de Sócrates e outros atletas do Timão, Casagrande integrou a Democracia Corinthiana, movimento criado no início dos anos 1980 contra a ditadura militar no país.
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Casagrande também jogou no Flamengo, São Paulo, Paulista, São Francisco-BA e Caldense no Brasil; e teve carreira no exterior, no Porto, Ascoli e Torino.
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Como comentarista, sempre esteve envolvido por polêmica, não apenas em relação a questões políticas. Fazia questão de expressar opiniões de forma incisiva e muitas vezes ácida e irônica.
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Arrumou encrenca com o pai de Neymar, ao chamar o atacante brasileiro de "mimado" e "excessivamente egoísta".
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Chamou os jogadores da Seleção Brasileira de "covardes" por aceitarem disputar a Copa América, remarcada para o Brasil durante a pandemia.
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"Essa é a geração de jogadores de futebol mais alienada que eu já vi desde anos de 1980. O importante para eles é estar nas redes sociais, mostrando suas mansões, seus carros", disse Casagrande.
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Discutiu ao vivo com Paulo Vinícius Coelho no programa Seleção SporTV durante um debate sobre o Campeonato Paulista.
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Embora a conversa girasse em torno das derrotas do Palmeiras, Casão deu uma cutucada no comentarista ao relembrar brigas dele com o ex-jogador Edmundo (foto), quando ambos eram comentaristas do Fox Sports.
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Casagrande ironizou: “Só vou falar uma coisa. Vou repetir o Edmundo: Você tem razão, PVC!”. Paulo Vinícius disse que ficou triste com o comentário e que Casagrande estava sendo grosseiro.
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Casagrande costumava ser alvo de vídeos e comentários ácidos de Thiago Asmar (foto) e Rica Perrone, pelas análises que fazia das situações. Várias memes foram criadas mostrando Casagrande como um pesadelo.