Após Zezé Di Camargo ser cancelado por fala sobre SBT, Eduardo Costa dá conselho
Eduardo Costa que já disse que perdeu muito dinheiro por apoiar Bolsonaro, deu conselho para Zezé Di Camargo após polêmica
A recente controvérsia envolvendo Zezé Di Camargo passou a ecoar também entre colegas do meio sertanejo. Sem citar nomes diretamente, Eduardo Costa usou as redes sociais para enviar um recado que foi interpretado como um alerta ao amigo, após as declarações polêmicas sobre as filhas de Silvio Santos e a condução do SBT. O cantor deixou claro que, para ele, misturar carreira artística com embates políticos costuma ter um custo alto e difícil de reparar.
No vídeo publicado na noite de segunda-feira (15), Eduardo Costa afirmou que aprendeu da forma mais dura a evitar posicionamentos públicos sobre política. Ele relembrou que já se envolveu em discussões semelhantes no passado e pagou caro por isso. A mensagem central foi direta e resumida em poucas palavras: "Estão te fazendo de bobo". Segundo o artista, o silêncio passou a ser uma escolha estratégica depois de prejuízos financeiros e profissionais acumulados ao longo dos últimos anos.
Música como recado e desabafo
Para reforçar o ponto de vista, o cantor apresentou um trecho da música "Para, Reflete", composta por ele e com forte teor crítico. No refrão, a mensagem é explícita: "Para, reflete e não põe a sua mão no fogo / Pois estão te fazendo de bobo / E a sua conta vai chegar, pode esperar". Outros versos ampliam a crítica ao cenário político nacional: "A política virou um jogo, e só quem perde é o povo que tá na torcida", diz a canção, ao abordar a polarização entre esquerda e direita.
Na mesma composição, Eduardo Costa faz uma espécie de confissão pública sobre escolhas passadas. "Eu também um dia já errei, discuti, já briguei defendendo esses caras", canta, admitindo arrependimento. Em entrevistas anteriores, o sertanejo já havia detalhado as consequências práticas desse envolvimento: "Eu perdi muito show. Eu tomei um prejuízo com o Bolsonaro de quase R$ 5 milhões". Para ele, a lição ficou clara: a conta sempre chega, especialmente quando a política invade o palco.
