Anos depois, Raul Gazolla comemora morte de Guilherme de Pádua: 'Nem deveria ter nascido'
Raul Gazolla voltou a falar sobre o assassino Guilherme de Pádua e revelou que se sentiu aliviado quando ele morreu, em 2022; entenda
Quase três anos após a morte de Guilherme de Pádua, Raul Gazolla revelou como foi sua reação. Isso porque o assassino matou Daniella Perez em 1992 e, na época, a jovem era namorada de Raul. Sincero, o ator confessou que comemorou o falecimento de Guilherme, vítima de um infarto.
Em entrevista à Veja, ele desabafou: "Eu agradeci ao universo e disse 'Poxa, o mundo respira melhor hoje. Partiu alguém que nem deveria ter nascido'", afirmou. "Só agora, depois de 32 anos, que vi a Glória sorrir. Veja a dor que a gente carrega. O pai da Dani não conseguiu carregar essa dor, sucumbiu e morreu de tristeza"
Aliás, Gazolla ainda disse que é a favor da prisão perpétua para criminosos como Guilherme de Pádua. "Assassinos como ele não podem conviver na sociedade, têm que ter prisão perpétua. Acredito que se elimina um perigo da sociedade quando se condena um assassino confesso, com nível de psicopatia", analisou.
"Esse tipo de crime… você não pode deixar um indivíduo desse, uma dupla dessa, solta na sociedade. Se eles ficarem soltos, vão fazer novamente. Faz parte do DNA deles. Sou a favor de que o assassino não conviva mais entre a gente e, se possível, não respire mais o ar que a gente respira. Então, sim, sou a favor da pena de morte para os psicopatas que cometeram assassinatos de muita crueldade", explicou o artista.
Em seguida, ele ainda afirmou que não perdoa os assassinos. "Quem perdoa é Deus, não sou Deus", afirmou. "No meu ponto de vista, essas pessoas não podem estar livres na sociedade, frequentando o mesmo cinema que você, o mesmo restaurante que você. Porque a população não conhece a cara desses assassinos".
Morte de Daniella Perez
Vale lembrar que, Daniella, então com 22 anos e em ascensão na televisão, foi brutalmente morta por seu colega de elenco Guilherme de Pádua e a esposa dele na época, Paula Thomaz. O crime foi premeditado e motivado por questões de ciúmes e frustrações profissionais. Ela levou dezoito golpes de punhal e teve o corpo abandonado em um matagal no Rio de Janeiro. O caso teve ampla repercussão nacional e gerou comoção pública, levando até a mudanças na legislação penal brasileira.