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Fãs afirmam que personagem de novo filme da Marvel é LGBT

Em uma corrente popular no X, fãs especulam sobre personagens potencialmente pertencentes à comunidade LGBT. Em julho, o grupo citou personagem do filme Thunderbolts* como gay.

31 out 2025 - 16h30
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Em julho de 2025, debates acerca da orientação sexual de John Walker, o personagem Agente Americano nos quadrinhos e no Universo Cinematográfico Marvel (MCU), ganharam espaço nas redes sociais. A discussão surgiu após uma corrente popular no X, antigo Twitter, na qual fãs especulam sobre personagens potencialmente pertencentes à comunidade LGBT. Assim, esse tipo de interação agitou comunidades de fãs do novo filme Thunderbolts*, em que o personagem aparece no papel do ator Wyatt Russell, e colocou o nome de John Walker em evidência.

A ascensão dessa teoria proporcionou uma grande movimentação entre os seguidores do MCU. Tanto para aqueles que apoiam novas interpretações dos personagens quanto para os que preferem manter as características consagradas nos quadrinhos e nos filmes. A troca de ideias envolveu diversas justificativas, com referências ao histórico do personagem e ao papel que as adaptações desempenham na evolução das histórias em quadrinhos para as produções de cinema.

Loki, personagem de série exclusiva da Disney+, é identificadocomo gênero-fluido e bissexual – Reprodução/IMDb
Loki, personagem de série exclusiva da Disney+, é identificadocomo gênero-fluido e bissexual – Reprodução/IMDb
Foto: Giro 10

O que diz o material original sobre John Walker?

John Walker apareceu nos quadrinhos da Marvel pela primeira vez nos anos 1980 como um antagonista do Capitão América, eventualmente assumindo o próprio título. Nas distintas mídias, incluindo filmes e séries, seu perfil foi delineado principalmente como o de um soldado, com motivações ligadas à honra, patriotismo e traços tradicionais que se associam à masculinidade. Até 2025, tanto nas HQs quanto no MCU, não há indicações diretas sobre sua orientação sexual, e suas relações amorosas mostradas se restringem a figuras femininas.

Essa ausência de pistas claras sobre a vida pessoal de John Walker costuma aparecer nos debates. Assim, isso aponta que qualquer nova possibilidade parte mais da interpretação dos fãs do que do que está de fato presente nas histórias originais.

Personagens LGBT no MCU: há espaço para novos caminhos?

Com a expansão do Universo Cinematográfico Marvel, a representatividade se tornou pauta importante para estúdios e fãs. Desde 2021, pelo menos três personagens assumidamente LGBTQIA+ participaram de filmes e séries. São eles Phastos, integrante dos Eternos; Loki, cuja fluidez é celebrada na série própria; e América Chavez, apresentando diversidade em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura. Diante disso, aumenta a expectativa de que novos personagens possam ser reinterpretados, permitindo leituras que refletem as demandas do público contemporâneo.

  • Phastos: aparece como parte de uma família homoafetiva nos Eternos.
  • Loki: confirmado como gênero-fluido e bissexual.
  • América Chavez: traz representatividade lésbica para o MCU.

Esse movimento de inclusão reforça a ideia de que adaptações podem incorporar diferentes elementos sem ferir a essência original. Por outro lado, alterações significativas, como a orientação sexual de protagonistas, costumam gerar discussões prolongadas.

Alguns seguidores argumentam que, por não existirem declarações explícitas nos roteiros, é legítimo criar e compartilhar interpretações alternativas sobre John Walker – Divulgação/Marvel Studios
Alguns seguidores argumentam que, por não existirem declarações explícitas nos roteiros, é legítimo criar e compartilhar interpretações alternativas sobre John Walker – Divulgação/Marvel Studios
Foto: Giro 10

Por que a orientação sexual de John Walker virou pauta? O que pensam os fãs?

O papel dos fãs é central no debate sobre as possíveis novas abordagens de personagens. Em especial, em uma franquia tão vasta quanto a Marvel. Ademais, as redes sociais se tornaram palco de teorias, fanfics e análises criativas, muitas vezes ampliando o debate além do que as produções oficiais mostram nas telas.

  1. Alguns seguidores argumentam que, por não existirem declarações explícitas nos roteiros, é legítimo criar e compartilhar interpretações alternativas sobre John Walker.
  2. Outros defendem que, até o momento, as histórias o mantêm dentro de padrões considerados tradicionais, e que alterações não são necessárias para sua trajetória.

Essas interpretações, além de alimentarem o engajamento dos fãs, ajudam a manter o universo Marvel relevante entre os lançamentos. O ciclo se mantém renovado. Enquanto a Marvel Studios busca equilibrar fidelidade aos quadrinhos e inovação, comunidades digitais expressam suas expectativas por meio de teorias, discussões e criações não oficiais.

Thunderbolts* e a construção de futuro no MCU

O filme Thunderbolts*, previsto para 2025, promete reunir personagens que transitam entre o heroísmo e a antagonismo, entre eles John Walker. Com isso, hipóteses e rumores acerca do desenvolvimento dos personagens ganham força, especialmente em espaços digitais. O debate sobre a representatividade no MCU é uma resposta à busca por identificação, mostrando como os universos ficcionais acompanham — e, às vezes, antecipam — mudanças da sociedade.

À medida que a Marvel amplia sua abordagem narrativa e social, as discussões em torno da diversidade sexual de figuras no cinema evidenciam como a relação entre fãs e franquia ultrapassa aquilo que é mostrado nas telas. Se no futuro John Walker ou outros personagens ganharem novas camadas nesse aspecto, o impacto será resultado direto desse diálogo contínuo entre profissionais criativos e seu público.

Giro 10
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