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Exposição 'Cazuza Exagerado' chega a São Paulo em dezembro; veja todos os detalhes

Mostra que celebra trajetória do saudoso cantor estará disponível para visitação no Shopping Eldorado, em Pinheiros, após temporada no Rio de Janeiro

2 dez 2025 - 12h24
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A exposição Cazuza Exagerado inaugura sua temporada em São Paulo no dia 22 de dezembro de 2025. A mostra ocupa cerca de 1,8 mil metros quadrados, uma área ainda maior que a versão carioca, especialmente concebida para o Shopping Eldorado, em Pinheiros.

Depois de uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro — onde foi vista por mais de 60 mil pessoas e recebeu visitantes ilustres, como Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Marieta Severo, Roberto Frejat, Bebel Gilberto, Rogério Flausino, Wilson Sideral e Sandra Sá —, a exposição chega à capital paulista.

Apresentada pelo Ministério da Cultura e Bradesco, com realização da Sorria!, coprodução da Hit Makers, empresa do Grupo 4ZERO4, Caselúdico e Viva Cazuza, a iniciativa celebra os 40 anos do álbum Exagerado, lançado em 1985, e propõe uma imersão sensorial, histórica e emocional na trajetória do artista. A mostra chega a São Paulo com a presença do palco Cantos e Contos, que será dedicado à música, poesia ao vivo e conversas especiais.

Ingressos estarão disponíveis em pré-venda nos dias 3 e 4 de dezembro para clientes dos cartões de crédito Bradesco, Bradescard, Next e Digio, que terão 20% de desconto na compra durante todo o período de pré-venda e venda geral realizada online ou na bilheteria física no Shopping Eldorado, limitado a 4 ingressos por CPF. Em 8 de dezembro, haverá a pré-venda Fever. As vendas gerais têm início em 9 de dezembro, sempre em cazuzaexposicao.com.br. Mais informações em SERVIÇO abaixo.

A exposição Cazuza Exagerado

Grande parte dos mais de 700 itens expostos veio do acervo pessoal preservado durante décadas por Lucinha Araújo, mãe do artista e presidente da Sociedade Viva Cazuza, incluindo roupas, documentos, manuscritos de letras e poemas, desenhos, registros em áudio e vídeo e objetos pessoais do filho, a exposição também recria ambientes importantes da trajetória de Cazuza, como a Pizzaria Guanabara, o palco e o camarim do último show no Canecão, o palco do Chacrinha e a Galeria Alaska.

Em São Paulo, a mostra ganha registros da relação de Cazuza com a cidade, como o primeiro show da turnê Ideologia, realizado no Aeroanta em 1988; a apresentação do Barão Vermelho no Radar Tantã, quando os músicos da banda foram presos e virou matéria de capa de jornal que Cazuza pediu para a mãe emoldurar; além de memórias do período em que o artista viveu parte de seu tratamento na metrópole.

A curadoria é assinada por Ramon Nunes Mello, responsável pelos livros Meu Lance é Poesia e Protegi Teu Nome por Amor. A mostra reúne onze salas imersivas com tecnologia de ponta, hologramas, inteligência artificial e experiências interativas, além dos documentos raros preservados pela família. A exposição propõe uma imersão sensorial e emocional por meio de ambientes temáticos que revisitam todas as fases da trajetória de Cazuza — da infância ao auge da fama, passando pelos anos à frente do Barão Vermelho, a carreira solo e sua atuação como cronista da geração 80.

Fernando Ligório, CEO do Grupo 4ZERO4, afirma em comunicado:

"Cazuza nos inspira a enxergar a vida com mais coragem, irreverência e arte. Depois de tantos pedidos para levar a exposição a São Paulo, é muito especial atender esse desejo do público. Estamos chegando com uma versão ampliada e com a mesma qualidade que emocionou tantas pessoas no Rio."

Marcelo Jacow, da Caselúdico, responsável pela criação de várias exposições como Castelo Rá Tim Bum, Mickey 90 anos, Batman 80 anos e Silvio Santos vem Aí, entre outras, declara:

"Em Cazuza Exagerado sonhamos um caminho onde todos fossem tocados por sua poesia e sentissem a emoção e intensidade de sua obra. Cazuza viveu cheio de amigos e de sonhos. É uma honra contar a vida do nosso Cajú."

Detalhes da mostra

As onze salas da mostra foram concebidas para criar uma narrativa visual e sonora da vida de Cazuza. A exposição percorre diferentes momentos da vida e da carreira do artista, respeitando o desenho originalmente apresentado no Rio de Janeiro e ampliando detalhes expositivos na versão paulistana.

Na Sala 1 — Agenor Caju, o visitante tem contato com o ambiente familiar, os primeiros anos escolares e os encontros iniciais com o teatro e o circo — experiências que moldaram a personalidade inquieta do artista desde cedo. Roupas e brinquedos do bebê, documentos, fotos feitas por Cazuza e desenhos, réplicas do diário e da caderneta escolar do garoto, que podem ser manuseadas pelo público, entre muitos outros itens, compõem a sala.

Foto: Rolling Stone Brasil

Sala 2 — Maior Abandonado mergulha nos anos iniciais da trajetória musical, destacando sua atuação como vocalista do Barão Vermelho. Registros de shows, imagens de bastidores e materiais originais dos três álbuns gravados com a banda ajudam a compor o retrato de um período de efervescência criativa e descobertas.

Foto: Rolling Stone Brasil

A fase solo da carreira é abordada na Sala 3 — Eu Sou Manchete Popular / Álbuns Solo, por meio de uma cenografia interativa que exibe críticas, matérias e imagens raras preservadas ao longo das décadas. A ambientação sonora e visual dá corpo à transformação de Cazuza, permitindo ao visitante ver itens pessoais como o mural de seu quarto, seus óculos, a escrivaninha e a máquina de escrever de onde saíram suas canções, manuscritos de letras, roupas e objetos pessoais.

Foto: Rolling Stone Brasil

Sala 4 — Viva o Chacrinha, Viva o Palhaço recria o clima irreverente de suas participações no programa do Velho Guerreiro, com luzes e elementos cênicos, incluindo projeções que aproximam o artista e o apresentador do público em uma interação inesperada.

Foto: Rolling Stone Brasil

Sala 5 — Cazuza por Toda Parte amplia essa dimensão midiática em um ambiente audiovisual que sincroniza trilhas e imagens animadas por inteligência artificial em painéis e monitores. O efeito é o de um fluxo contínuo de memórias, como se o visitante transitasse pelas múltiplas camadas da presença cultural de Cazuza ao longo do tempo, por meio dos principais registros fotográficos de sua trajetória.

Foto: Rolling Stone Brasil

Os últimos anos de vida também são abordados com sensibilidade. A Sala 6 — Caravana do Delírio recria a famosa veraneio preta com a qual Cazuza cruzava o Rio de Janeiro ao lado dos amigos, no período em que já estava doente. Projeções ao volante e fotos de encontros com amigos e família criam uma atmosfera intimista e comovente. Um álbum de fotos pode ser manuseado e também são exibidos os troféus e mais uma máquina de escrever que o acompanhou até o fim.

Foto: Rolling Stone Brasil

As Salas 7/8 — Camarim e o Canecão / O Tempo Não Para reconstroem o camarim e o palco do último show no Canecão e propõem uma imersão no repertório do disco ao vivo que marcou sua maturidade artística. A cenografia evoca a força das apresentações finais, revelando um artista consciente do tempo e de sua urgência. Seu icônico terno branco, um disco de ouro, fotos com grandes artistas da MPB, a polêmica bandeira do Brasil e o emocionante holograma do artista cantando no palco do Canecão também são conferidos nessas salas.

Foto: Rolling Stone Brasil

Na Sala 9 - Poesia, o poema Cineac Trianon é declamado por artistas que interpretaram Cazuza no cinema e no teatro: "Morro de medo de solidão/ a que certos intelectuais precisam se entregar/ para produzir alguma coisa mais ou menos profunda/ Ficar um dia sozinho me leva à loucura/ convívio social também/ Ao mesmo tempo eu temo a loucura e/ vou vivendo assim/ feito uma bola entre duas raquetes de/ frescobol".

Foto: Rolling Stone Brasil

No trecho final do percurso, a Sala 10 — Na Mídia, na Novidade Média, traz vitrines de filmes em que teve participações e fachadas icônicas da vida cultural que eram frequentadas por Cazuza — como a Galeria Alaska e a Pizzaria Guanabara. Esses espaços são recriados com projeções de vídeos, novelas e clipes, contextualizando sua presença marcante na cultura pop nacional.

Foto: Rolling Stone Brasil

Fechando a experiência, a última sala da exposição, a Sala 11 — Eu Ando Muito Bem Acompanhado simula o salão da Pizzaria Guanabara, onde o público escolhe personagens reais da vida de Cazuza para "conversar" por meio de depoimentos em vídeo — como Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Frejat, Bebel Gilberto, Fernanda Montenegro, Pedro Bial e Sandra de Sá.

Foto: Rolling Stone Brasil

"Cada sala foi pensada para provocar emoção, como se o público caminhasse pelos bastidores da vida e da obra de Cazuza", resume o curador Ramon Nunes Mello.

A exposição também contará com uma loja oficial com produtos inspirados na obra e na imagem do artista, incluindo vinis, camisetas, azulejos decorativos, pins e outros itens exclusivos.

Foto: Rolling Stone Brasil

SERVIÇO — CAZUZA EXAGERADO - SÃO PAULO

Onde: Shopping Eldorado

Endereço: Av. Rebouças, 3970 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05402-600

Quando: a partir de 22 de dezembro de 2025

Classificação Etária: menores de 14 anos devem estar acompanhados por um responsável

Horário

Segunda a sábado: 10h às 21h15 (última sessão), fechamento às 22h

Domingo: 14h às 19h15 (última sessão), fechamento às 20h

Horário especial de fim de ano

22/12 e 23/12 — 10h às 22h15 (última sessão), fechamento às 23h

24/12 — 10h às 16h15 (última sessão), fechamento às 17h

31/12 — 10h às 15h15 (última sessão), fechamento às 16h

Dias 25/12 e 01/01 — fechado

Calendário de vendas:

03/12 — início da pré-venda Bradesco

04/12 — último dia da pré-venda Bradesco

08/12 — início da pré-venda Fever

09/12 — início das vendas gerais

Ingressos: a partir de R$ 40,00

Observações:

Clientes dos cartões de crédito Bradesco, Bradescard, next e Digio têm 20% de desconto na compra durante todo o período de pré-venda e venda geral realizada online ou na bilheteria física no Shopping Eldorado, limitado a 4 ingressos por CPF.

Edição de colecionador da Rolling Stone Brasil: Cazuza - Memórias do Poeta

Edição de colecionador da Rolling Stone Brasil em homenagem ao Cazuza. A revista, disponível na Loja da Editora Perfil, conta com depoimentos de amigos e pessoas próximas, um passeio pela Exposição Cazuza Exagerado no Rio de Janeiro, lista das 20 músicas mais regravadas, a discografia comentada e muito mais!

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