Você acha que está sendo uma boa pessoa, mas esse hábito invisível vai tirar sua felicidade sem você perceber
Psicólogos revelam por que o hábito de sempre agradar os outros não é gentileza, é sobrevivência!
A forma como somos criados impacta - e muito! - o modo como nos relacionamos ao longo da vida. E, quando o assunto é complacência, muita gente confunde o comportamento com bondade. Mas não é bem assim. Bondade é uma inclinação genuína para fazer o bem; já a complacência envolve colocar as necessidades dos outros sempre acima das próprias.
Em entrevista ao podcast HBR IdeaCast, da Harvard Business Review, a especialista Hailey Magee explica que esse movimento de priorizar sentimentos, desejos e sonhos alheios, sacrificando os próprios, não é um gesto de gentileza - é autossacrifício. "Colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar, abrindo mão das suas, não é ser amável ou bondoso, porque você se sacrifica no processo", afirmou.
O psicólogo Nicolás Salcedo reforça essa visão. Para ele, "ser uma pessoa complacente não é bondade, é sobrevivência". E a raiz disso, segundo ele, está na infância!
A infância típica de uma pessoa complacente
De acordo com a psicologia, pessoas criadas por pais emocionalmente imaturos tendem a desenvolver determinados padrões nas relações e a complacência é um dos mais marcantes.
Salcedo explica que é comum ter crescido em um ambiente onde "um dos seus pais determinava o bem-estar emocional de todos". Se esse adulto acordava irritado, o clima ficava tenso e todos tentavam evitar conflitos; se estava calmo, você permanecia alerta, observando qualquer sinal de mudança para evitar problemas.
"Isso te treinou para ser especialista em antecipar o estado em...
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