Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

'Happy Feet 2' aposta no 3D para compensar enredo fraco

24 nov 2011 - 09h49
(atualizado às 13h00)
Compartilhar

A animação Happy Feet 2: O Pinguim segue a mesma fórmula do filme original de 2006, no qual o protagonista Mano precisava aprender a sapatear. Aqui, é o filho dele, o pequeno Erik, que tem fobia das dancinhas do seu grupo, e é incapaz de se adequar a uma coreografia. E qual a diferença entre uma coisa e outra? Em 100 minutos de filme, que circula somente em cópias dubladas, isso não fica muito claro. A maior ambição recai sobre o visual 3D.

Infográfico: Confira os 40 personagens mais sexy do cinema e vote no seu preferido

Infográfico: Veja 30 filmes aterrorizantes e vote no que mais te assustou

Alugue ou Compre vídeos no Terra Video Store

Foto: Divulgação

Esse bem-explorado visual 3D é a grande (senão a única) justificativa da existência do filme. O colorido, os detalhes da paisagem gélida da Antártida e do oceano tentam compensar a falta de imaginação da narrativa, altamente previsível. Assim, o diretor George Miller (Babe, o porquinho) até consegue varrer para debaixo do tapete de gelo a deficiência do roteiro.

Happy Feet 2: O Pinguim apóia-se naquele alicerce básico que sustenta a maioria dos filmes infantis: seja você mesmo e será feliz. Nada contra essa máxima, até porque faz certo sentido. Mas bem que se poderia procurar algo mais criativo a dizer às crianças ou uma forma melhor, mais sutil, de transmitir essa mesma mensagem.

Não é apenas o pequeno Erik (Yago Machado, na versão brasileira, Ava Acres, na versão original), que descobre a si mesmo. Há também o próprio pai, Mano (Daniel de Oliveira/Elijah Wood), e o krill Will (Sérgio Stern/Brad Pitt). No fundo, o filme é uma sessão coletiva de autodescoberta e aceitação numa embalagem fofinha.

Erik e uma dupla de amigos vão atrás do pinguim latino Ramón (Guilherme Briggs/Robin Williams) e conhecem um pinguim capaz de voar. Quando um acidente ecológico deixa isolada toda a turma de pinguins imperadores, o pequenino, seus amigos e seu pai é que tentarão salvá-los. É uma trama um tanto deslocada, que aparece do meio para o final do filme para enriquecer um pouco o roteiro. Contam também com a ajuda do pinguim-guru Amoroso (Sidney Magal/Robin Williams, novamente).

A dupla de krills é o detalhe de maior graça e originalidade do longa. Talvez merecessem um filme só deles, retratando como um ser na base da cadeia alimentar se esforça para se tornar um predador assustador. A exibição em 3D, aliás, ajuda a dar uma grandiosidade à dupla, transformando os minúsculos invertebrados em seres gigantescos e interessantes.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra