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Guerra Civil | 5 razões pelas quais você precisa ver o filme de Wagner Moura

Filme tenso da A24 traz o ator brasileiro e Kirsten Dunst em uma trama sobre EUA dividido pela guerra

18 abr 2024 - 19h40
(atualizado em 19/4/2024 às 11h09)
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Guerra Civil, novo filme do estúdio A24 que traz Wagner Moura em um dos papéis principais, vem dando o que falar por conta de sua trama em torno de uma guerra dentro dos Estados Unidos. Um filme impactante não só por levar o conflito para dentro do país, mas por mostrar os impactos da polarização e trabalhar muito bem a temática.

Foto: Divulgação/A24 / Canaltech
Guerra Civil é o primeiro blockbuster da A24 (Imagem: Reprodução/A24)
Guerra Civil é o primeiro blockbuster da A24 (Imagem: Reprodução/A24)
Foto: Canaltech

O longa, escrito e dirigido por Alex Garland, de Ex-Machina, tem um excelente elenco e marcou uma mudança na forma como o estúdio escolhe seus novos projetos, sendo o primeiro "blockbuster" da A24, com um orçamento mais robusto e tentando atingir um público maior.

O resultado parece ter dado certo, já que em seu fim de semana de estreia nos EUA, o filme já arrecadou metade do seu orçamento, embalado por boas críticas do público e da imprensa. Esses são alguns dos motivos pelos quais você também deve ir aos cinemas para assistir Guerra Civil.

5. Tem Wagner Moura

Wagner Moura é Joel em Guerra Civil (Imagem: Divulgação/A24)
Wagner Moura é Joel em Guerra Civil (Imagem: Divulgação/A24)
Foto: Canaltech

Parece um motivo besta, mas a presença do ator brasileiro na produção consegue deixá-la ainda melhor. Moura interpreta Joel, um jornalista que, ao lado da fotógrafa de guerra Lee Smith, parte em uma jornada para tentar uma entrevista com o Presidente dos Estados Unidos.

Seja por conta do carisma do ator ou pela qualidade do roteiro, o seu personagem é responsável em vários momentos por mostrar um lado mais leve do trabalho do jornalismo, mesmo em tempos tão sombrios quanto os mostrados no filme. Fora que é sempre legal ver um brasileiro brilhando tanto em produções de Hollywood, mostrando como ele alcançou uma posição de destaque no cinema mundial.

4. Kirsten Dunst em uma de suas melhores atuações

Dunst brilha no papel de Lee Smith (Imagem: Divulgação/A24)
Dunst brilha no papel de Lee Smith (Imagem: Divulgação/A24)
Foto: Canaltech

Outro ponto alto de Guerra Civil é a atuação de Kirsten Dunst. Dando vida à fotojornalista Lee Smith, Dunst mostra mais uma vez sua qualidade como atriz, lembrando aqueles que ainda se recordam apenas de seu trabalho na trilogia Homem-Aranha, o quanto ela consegue dizer apenas com um olhar.

No filme, Lee se vê em um momento da vida que começa a questionar suas escolhas, percebendo que após cobrir tantas guerras, registrando momentos horríveis em todo o mundo, nada parece ter mudado. Tendo que fazer isso agora basicamente no quintal de casa, esses questionamentos ficam ainda mais fortes, e as consequências disso são retratadas de maneira digna de prêmios para Dunst.

3. História assustadoramente realista

O Presidente dos EUA é interpretado por Nick Offerman (Imagem: Divulgação/A24)
O Presidente dos EUA é interpretado por Nick Offerman (Imagem: Divulgação/A24)
Foto: Canaltech

Como falamos na nossa crítica de Guerra Civil, algo que realmente assusta e incomoda no filme é o fato do quão realista ele é. Ainda que se passe em uma realidade em que os Estados Unidos entram em guerra dentro de casa, tudo o que é mostrado poderia acontecer com uma incômoda facilidade.

As reações dos americanos, sejam os que entram na luta armada ou aqueles que buscam apenas ignorar tudo o que está acontecendo, a polarização cada vez mais gritante, e o fato de tudo poder explodir com apenas algumas escolhas que poderiam ser tomadas na vida real, tornam o longa ainda mais pesado e necessário.

2. Uma homenagem ao fotojornalismo

Os olhos do público em Guerra Civil (Imagem: Divulgação/A24)
Os olhos do público em Guerra Civil (Imagem: Divulgação/A24)
Foto: Canaltech

Frente a tudo isso, a escolha de Guerra Civil colocar jornalistas como testemunhas de atrocidades de guerra é ideal para mostrar que, independentemente de qual lado esteja certo ou errado, o combate desperta o pior do ser humano. 

Ao colocar uma fotojornalista como Lee Smith, e a jovem Jessie, interpretada por Cailee Spaeny (Priscilla), como os olhos do público, Garland não tenta apontar o dedo buscando culpados para o conflito, mas mostra exatamente como é a cultura dos Estados Unidos no geral.

1. Possível último filme como diretor de Alex Garland

O diretor durante as filmagens de Guerra Civil (Imagem: Divulgação/A24)
O diretor durante as filmagens de Guerra Civil (Imagem: Divulgação/A24)
Foto: Canaltech

Pouco antes da estreia de Guerra Civil nos Estados Unidos, o diretor Alex Garland revelou que não tem vontade de continuar trabalhando como diretor, fazendo do longa seu potencial último filme como tal. Garland já tocou filmes interessantíssimos, como Ex-Machina, Aniquilação e Men: Faces do Medo.

Caso Guerra Civil seja seu último filme como diretor, Garland se despede da função com o seu melhor trabalho até o momento. 

Ainda bem que ele, que também é roteirista, deve continuar trabalhando escrevendo novos filmes, revelando ter interesse em trabalhar em Extermínio 3, novamente ao lado de Danny Boyle e Cillian Murphy, que trabalharam no primeiro longa da série.

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