Eu nem lembrava, mas Michael B. Jordan foi a melhor parte desse terrível filme de ficção científica
Adaptação de um clássico da literatura, Fahrenheit 451 acompanha Michael B. Jordan como o queimador de livros Guy Montag.
O que seria de Hollywood sem suas adaptações literárias. De clássicos a histórias mais contemporâneas, dar vida ao que, até então, só existia na imaginação de cada leitor não é tarefa fácil: há expectativas, demandas e necessidades nesse tipo especial de trabalho que o colocam numa corda bamba. Eis a questão: se manter fiel ou se inspirar no material original? A escolha pode significar a ruína ou o sucesso de um projeto desse porte.
O caso do filme Fahrenheit 451, adaptação da obra homônima de Ray Bradbury, parece ser mais uma tentativa frustrada de organizar uma nova montagem de uma história canônica da literatura. Com 31% de aprovação no Rotten Tomatoes, o que consegue brilhar em meio ao caos distópico é o astro Michael B. Jordan.
Sob o selo HBO, o longa de Ramin Bahrani constrói uma trama de ação sobre o enredo de Bradbury, em que o futuro é tomado por um autoritarismo no qual os livros são os principais inimigos do governo despótico. Eles são proibidos e queimados por um grupo de bombeiros, conhecidos como queimadores de livros. Um desses funcionários estatais, Guy Montag, parece apenas mais um na linha de comando, pronto para obedecer as ordens ditatorais.
Um dia, porém, Guy conhece um misteriosa jovem chamada Clarisse McClellan (Sofia Boutella) quem o faz abrir os olhos para o si…