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André Ramiro e Sandro Rocha falam sobre 'Tropa de Elite 2'

30 ago 2010 - 07h58
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Na telona, a vontade de um é acabar com o outro. Na vida real, eles fazem questão de se encontrar para tomar uma cerveja no fim de semana. Em Tropa de Elite 2, com estreia marcada para 8 de outubro, André Ramiro, o aspirante a "caveira" Matias do primeiro filme, está de volta como capitão e vai encarar o Major Rocha, chefe da milícia conhecido como Russo, vivido por Sandro Rocha, que antes aparecia em poucas cenas, quando seu personagem pedia dinheiro para marcar as férias dos colegas em pleno batalhão.

Foto: Divulgação

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"Eles são inimigos ideológicos, mas não declarados", explica André, que, traumatizado pelo vazamento do primeiro longa - estima-se que 11 milhões de pessoas tenham assistido ao filme em cópias piratas -, fica tenso em falar sobre o personagem. "Russo faz de tudo para que ele (Matias) venha para o lado bom da força, no modo de ver dele", diz Sandro.

Na sequência, também dirigida por José Padilha, passam-se 15 anos e o discípulo do Capitão Nascimento (Wagner Moura) vai aparecer bem diferente. "Matias está com aquele cansaço de nada ser resolvido, assim como o Capitão Nascimento - que ascende para coronel - está com uma saturação. Nesse filme, ele se convence que está realmente sozinho e que, se precisar fazer justiça com as próprias mãos, vai fazer", adianta André.

Assim como no longa anterior, os atores treinaram com policiais. No entanto, o sucesso no cinema não trouxe regalia na ralação. "Eles nos trataram como policiais de verdade. Não tinha estrelismo. Eu também tinha que falar 'Não, senhor. Sim, senhor'", relembra Sandro. "Era como se fôssemos cães de guarda. É a maneira de eles respeitarem a gente", defende André Ramiro.

O treinamento, aliado à preparação do elenco novamente sob o comando de Fátima Toledo, a mesma de filmes como Cidade de Deus, foi pesado para os atores. "Se você erra, te chamam de burro. Ninguém recebeu tapinha nas costas", revela Sandro. André diz que foi difícil aguentar o tranco. "Chorei várias vezes chegando em casa, você sente uma coisa no peito", admite. Entretanto, o ator garante que o perrengue não foi de todo mal. "Quando eu chegava no set de filmagem, já estava pronto", minimiza.

Criado na Vila Kennedy e hoje morador da Zona Sul, André aproveitou o empurrão que Tropa de Elite deu à sua carreira e está prestes a lançar Crônicas de um Rimador, seu primeiro CD de hip hop, cuja produção saiu do próprio bolso. "Fiquei duro no final do mês algumas vezes por causa disso", confessa.

Já Sandro luta para manter o projeto Ruah, em que dá aulas de teatro para crianças de baixa renda no Complexo do Lins. Segundo ele, é sua contribuição para impedir que elas entrem para o tráfico. "Só a UPP não é o bastante. A favela só vai mudar quando tiver cultura, esporte e lazer", sentencia.

Fonte: O Dia
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