Dezembro Vermelho: o que é mito ou verdade sobre as ISTs?

Você sabe o que é a campanha Dezembro Vermelho? O objetivo é super importante, tá! A ação é para conscientizar a galera sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). 

Com as férias e as festas de fim de ano chegando, esse é o momento perfeito para a gente conversar sobre autocuidado sem tabus.

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Banheiro público transmite HIV? Calma lá!

Muita gente ainda morre de medo de usar banheiro público e pegar alguma coisa, mas a ciência explica: o risco de contrair HIV em assentos sanitários é praticamente zero. O vírus não sobrevive muito tempo fora do corpo humano.

Outro mito que ainda circula é sobre mosquitos. Pode relaxar: o HIV não sobrevive no organismo do inseto e ele não consegue transmitir o vírus de uma pessoa para outra. O foco da prevenção deve ser onde o risco realmente existe!

O perigo que ninguém comenta

Se por um lado a gente tem medo do que é mito, às vezes esquecemos dos riscos reais. Você sabia que o sexo oral sem proteção pode transmitir sífilis, herpes, gonorreia e HPV? Pois é! O uso de preservativos ou dental dams (aquele lencinho de látex) é essencial para garantir a diversão com segurança.

Alerta importante sobre a sífilis 

Um dado que está preocupando os médicos é o aumento de casos de sífilis no Brasil. Ela ganhou o apelido de "a grande imitadora" porque seus sintomas (tipo manchinhas na pele) podem facilmente ser confundidos com uma alergia boba ou uma picada de inseto. O problema é que, se não tratada, ela pode se tornar grave.

A boa notícia? Ela tem cura rápida com penicilina. O segredo aqui é o diagnóstico precoce. Ficar de olho no próprio corpo e não fugir dos exames de rotina é importante para não deixar o caso evoluir, 

Além disso, ficar de olho no próprio corpo e fazer exames de rotina é um ato de amor-próprio e responsabilidade 

Você conhece o conceito I = I?

Essa é, talvez, a notícia mais incrível da ciência nos últimos anos: Indetectável = Intransmissível. Pessoas que vivem com HIV, seguem o tratamento direitinho e estão com a carga viral indetetável no sangue há mais de seis meses, não transmitem o vírus sexualmente.

Isso muda tudo, né? Mostra que o maior perigo hoje não é o vírus em si,  mas o preconceito e a falta de informação.No Brasil, cerca de 95% das pessoas em tratamento já chegaram nesse nível de segurança. O risco real está em quem ainda não sabe da sua condição por medo ou vergonha de fazer o teste. Vamos derrubar esse tabu?

O teste não é o vilão

Não tenha medo de saber da sua saúde. O teste é o que abre as portas para o tratamento e garante que você continue vivendo uma vida longa, incrível e cheia de planos, do jeitinho que você merece. 

Vamos aproveitar este Dezembro Vermelho para quebrar estigmas, cuidar da gente e espalhar informação de verdade por aí!