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Acadêmicos do Tucuruvi mostra beleza da África primitiva

1 fev 2012 - 15h01
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Antonio Pita
Direto de São Paulo

A inspiração africana é o mote do samba-enredo da escola Acadêmicos do Tucuruvi para o Carnaval 2012. "Mas não vamos falar de escravidão, pobreza ou orixás", ressalta o carnavalesco Wagner Santos. São as tribos primitivas africanas, suas riquezas, rituais religiosos e sua exuberância natural que compõem o desfile da agremiação. "Será uma homenagem ao continente negro e rico, antes da colonização", destaca.

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O enredo O esplendor da África no reinado da folia irá mostrar ao público as tribos e suas tradições, mas sem o brilho característico do Carnaval. Nas alegorias e nas alas, o público verá texturas que representam a cultura dos povos tribais, como peles de animais, palhas trançadas e desenhos e pinturas que ornamentavam casas e utensílios domésticos. "Aposto no conjunto visual pela proposta que a escola traz, mostrando as criações dos povos e reinos tribais", diz o carnavalesco.

Entre os destaques da escola estão as alegorias que revelam os rituais de fé e a relação das tribos com a natureza. A dança também será um recurso utilizado pelas alas para retratar as manifestações culturais dos povos. "Contaremos com muitos movimentos tribais e africanos nas performances, que foram desenvolvidas pela escola de Jaime Arouche e pela Companhia Tribo", explica Wagner.

Sob os cuidados de Didi Guerreiro e Cheila Fusco, a comissão de frente da escola espera repetir o sucesso dos últimos dois anos, quando obteve nota máxima. As alegorias estão sendo finalizadas por Didi, e a coreografia está nas mãos de Cheila. "Iremos retratar a família real e o legado das tribos africanas em todo o mundo, e isso será algo surpreendente. Temos a expectativa de fazer ainda melhor que nos últimos anos", afirma Didi.

Superar os desfiles anteriores é a meta da escola, que busca alcançar o primeiro título no grupo especial. No ano passado, a agremiação ficou com o vice-campeonato. "A comunidade está confiante e isso nos dá motivação", revela o carnavalesco Wagner Santos. Para Didi, que também desfila como destaque, a ansiedade só cresce a cada dia. "Até a linha amarela estou preocupado com as composições e adereços. Mas depois, faço o sinal da cruz e me transformo no personagem. Essa é a fantasia do Carnaval", resume.

Wagner Santos revela que as texturas e materiais utilizados vão mostrar a beleza das tribos africanas
Wagner Santos revela que as texturas e materiais utilizados vão mostrar a beleza das tribos africanas
Foto: Mauro Horita / Terra
Fonte: Terra
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