Touro inflável e gladiador roubam a cena no bloco Cocobambu

O personagem Gancholino, criado por Durval Lélys este ano, não foi a única invenção do trio Cocobambu. No bloco, foliões copiaram Durval e resolveram assumir novas identidades na folia. Marco Aurelio Zaccaria, por exemplo, já tinha nome de imperador romano e foi vestido a caráter: usou espada, escudo e capacete durante o desfile do bloco.

“Vim da Roma Antiga”, bricou. A fantasia remete a canção “Gladiador”, de Durval Lélys. “Quando ouvi essa música, chorei”. Em seu décimo Carnaval, ele não viu problema em deixar de seguir o Asa para seguir Durval. “Mudaram as pessoas, mas a essência é a mesma”.

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Os animais também apareceram na “floresta” do Cocobambu. Pendurados no braço de Guilherme Schravinato estavam dois macacos de pelúcia cor-de-rosa. “São Caco e Caquinho. Eles adoram Carnaval”, disse.

Quem chamou mesmo a atenção foram os amigos Henrique Coelho e Victor Sorriso. Henrique vestia um chapéu de urso panda e Victor uma espécie de touro inflável. Parceiros de onze Carnavais, eles se denominam “Coelhos Foliões” e vieram preparados com um caderno cheio de cantadas prontas. “Ainda não testei, mas estou confiante”, disse Henrique. 

Nascido em Belém e morador de Fortaleza, Paulo Anaice se diz “micareteiro” e viaja o Brasil inteiro atrás de festas. Neste Carnaval, ele vestiu-se de sheik e trouxe um enfeite autêntico. “Esse lenço quem trouxe foi um amigo meu, de Dubai”.