Barack Obama quebra o silêncio e exalta D'Angelo como "moldou a música que ouvimos hoje"
Ex-presidente dos Estados Unidos reconhece o legado do ícone do neo-soul após sua morte aos 51 anos
O mundo da música perdeu um de seus grandes nomes com o falecimento de D'Angelo, artista que revolucionou o gênero neo-soul e influenciou gerações de cantores e produtores. Após a notícia de sua morte, ocorrida nesta terça-feira (14), diversas personalidades se manifestaram publicamente, incluindo o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que prestou uma homenagem comovente ao músico.
Em uma publicação feita na rede social X (antigo Twitter), Obama descreveu D'Angelo como "único" e destacou sua importância na formação da música moderna. "Como pioneiro do neo-soul, ele inspirou uma geração de cantores e ajudou a moldar a música que ouvimos hoje", escreveu. O ex-presidente também expressou solidariedade à família do artista e aos fãs que o admiravam profundamente.
Padre Fábio de Melo reage aos pedidos de expulsão: 'Dizem que sou uma vergonha'
Demitido pelo WhatsApp e sem direitos trabalhistas: ex-cuidador do pai de Angélica processa apresentadora e pede indenização de quase R$ 200 mil
Antes de Zezé pedir cancelamento no SBT, marido de Patrícia Abravanel expôs qual é o partido da emissora
Nascido Michael D'Angelo Archer, o cantor e compositor norte-americano ganhou notoriedade nos anos 1990 com seu álbum de estreia Brown Sugar, que trouxe uma sonoridade inovadora ao R&B. Sua voz suave, combinada com arranjos sofisticados e letras introspectivas, rapidamente o posicionou como um dos principais nomes do movimento neo-soul.
Em 2000, D'Angelo lançou Voodoo, considerado por muitos como uma obra-prima do gênero. O disco rendeu prêmios, elogios da crítica e consolidou sua imagem como artista visionário. Apesar de períodos de afastamento da mídia e dos palcos, sua influência permaneceu viva, sendo constantemente referenciada por artistas como Beyoncé, Lauryn Hill, Justin Timberlake e Tyler, The Creator — todos também prestaram tributo após sua morte.
Barack Obama sempre demonstrou apreço pela música e frequentemente compartilhou playlists com suas faixas favoritas. Em 2015, durante seu segundo mandato, incluiu Nothing Even Matters, dueto de D'Angelo com Lauryn Hill, em sua seleção de músicas para noites de verão. A escolha refletia não apenas seu gosto pessoal, mas também o reconhecimento do valor artístico e emocional da obra de D'Angelo.
A homenagem feita por Obama
A homenagem feita por Obama reforça o papel do artista como figura cultural de destaque, cuja arte transcendeu fronteiras e contextos políticos. Ao reconhecer publicamente sua contribuição, o ex-presidente reafirma a importância de preservar e celebrar o legado de músicos que transformaram a paisagem sonora contemporânea.
A família de D'Angelo divulgou um comunicado confirmando sua morte após uma longa batalha contra o câncer. Na nota, expressaram profunda tristeza pela perda, mas também gratidão pelo legado musical que ele deixou. "A estrela brilhante da nossa família apagou sua luz nesta vida. Estamos eternamente gratos pela música extraordinária que ele compartilhou com o mundo", dizia o texto.
Fãs ao redor do mundo também se manifestaram, compartilhando memórias, trechos de músicas e mensagens de carinho. A comoção nas redes sociais demonstra o impacto duradouro de sua obra e a conexão emocional que ele estabeleceu com o público.
*com uso de Inteligência Artificial na pesquisa sobre o assunto
The Music Journal Brazil
