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Ator Rainer Cadete fala sobre sentimento ao saber que o filho foi vítima de racismo: 'Doeu muito'

Pietro, de 18 anos, foi chamado de 'macaco' por um outro estudante e revelou que esse tipo de episódio acontece com frequência

11 ago 2025 - 15h47
(atualizado às 16h17)
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Resumo
Rainer Cadete revelou a dor ao saber que seu filho Pietro foi vítima de racismo e, juntos, transformaram a experiência no livro "Olhares Que Filtram" para conscientizar sobre o tema.
Rainer Cadete com o filho Pietro
Rainer Cadete com o filho Pietro
Foto: Reprodução/ Instagram

O ator Rainer Cadete, de 38 anos, abriu o coração ao falar sobre uma situação de racismo sofrido pelo filho, Pietro, 18. O episódio aconteceu na escola em que o jovem estuda e foi comunicado a Rainer pela então ex-sogra de Pietro.

"Quando eu perguntei o motivo dele não ter me contado, ele disse que já estava acostumado. Aquilo doeu muito no meu coração", declarou Rainer, intérprete do vilão 'Celso' em 'Êta Mundo Melhor', em entrevista à Quem.

Pietro, ao relembrar o caso, disse que foi chamado de 'macaco' por um estudante, e que sentiu-se confuso depois da ofensa, não sabendo exatamente como proceder. 

"Este projeto especial veio de uma faísca, que foi uma situação de racismo que vivi no colégio, quando um garoto me chamou de macaco na sala de aula. Não contei para o meu pai em um primeiro momento porque eu não sabia o que fazer. Ninguém tinha me dito o que fazer ou me ensinado a me defender deste tipo de situação. Me senti isolado", disse o jovem, que atualmente mora na França.

O projeto mencionado pelo jovem é o livro 'Olhares Que Filtram'. A obra foi escrita por Rainer e Pietro com o objetivo de conscientizar outros alunos sobre as implicações do racismo. Rainer, que é branco, afirmou nunca ter tido esse tipo de vivência. Contudo, a forma que encontrou de apoiar o filho, além da escuta, foi a elaborando a ideia do projeto, fato que agradou Pietro.

"Foi muito difícil me abrir e mostrar essas dores. Mas meu pai, além de ser um artista incrível, é um terapeuta maravilhoso, com quem a gente pode conversar sobre tudo. Ele me provocou no sentindo de transformar a dor em arte".

Fonte: Redação Terra
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