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Relembre as emoções do Festival O Boticário na Dança

Reveja quais foram as companhias que passaram pelo festival de dança mais badalado do País

1 abr 2015 - 09h00
(atualizado em 8/4/2015 às 11h37)
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<p>Louise Lecavalier foi até o momento o grande destaque das duas edições. Conhecida pelo trabalho na La La La Human Steps, Louise está desde 2006 desenvolvendo seus próprios trabalhos, como So Blue (foto).</p><p> </p>
Louise Lecavalier foi até o momento o grande destaque das duas edições. Conhecida pelo trabalho na La La La Human Steps, Louise está desde 2006 desenvolvendo seus próprios trabalhos, como So Blue (foto).
Foto: Úrsula Kaufmann / Divulgação

O "Festival O Boticário na Dança" (OBND) divulgou recentemente a programação da sua terceira edição, que será realizada de 6 a 10 de maio, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O Terra preparou uma retrospectiva especial com informações das companhias que já passaram por este evento, um dos mais importantes de dança do Brasil.

Os critérios de seleção dos espetáculos sempre tiveram como objetivo final montar um panorama da produção de dança no País e no exterior, trazendo ao público o que tem de mais atual e relevante. Em 2013, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba sediaram o evento. Já em 2014, além destas cidades, Recife foi adicionada ao roteiro.

Os teatros foram palco das mais diversificadas cenas: banda de rock tocando ao vivo, nevasca, remontagem de “A Sagração da Primavera” e até a lenda viva da dança contemporânea, a canadense Louise Lecavalier veio se apresentar aqui.

Sheyla Costa, uma das curadoras do festival, diz que é um processo muito difícil a escolha dos espetáculos porque tem muita coisa boa no Brasil e no mundo. Ela confessa que é impossível eleger destaques na programação. “O verdadeiro destaque fica para o programa "O Boticário na Dança", que é maravilhoso”, afirma.

Escolha do repertório

Sheyla acredita que as duas edições anteriores da mostra trouxeram muitas surpresas. “Tivemos as melhores respostas do público. As inscrições para os workshops acabavam em 24 horas. Isto é outro ponto importante, o intercâmbio de técnicas e estilos”, avalia.

A árdua tarefa de selecionar espetáculos, Sheyla divide com Dieter Jaenicke. “As apostas que nós fazemos são cheias de expectativas. Por exemplo, já conhecíamos o trabalho da Louise Lecavalier, mas não imaginávamos o quão emocionante seria. Vi muita gente chorando na plateia”, testemunha a curadora.

Jaenicke concorda plenamente com Sheyla. E explica a importância de Louise. “Da edição de 2014, a experiência mais marcante foi o solo ‘So Blue’, de Louise. Ela mudou o mundo da dança de tal maneira que ninguém havia feito depois de Mary Wigman ou Isadora Duncan”, afirma. Segundo ele, a dançarina tem influenciado gerações de bailarinos desde que deu seu primeiro passo no palco. 

Sheyla, que no ano passado acompanhou as programações no Rio e no Recife, recorda-se de outro momento singular na capital pernambucana. “Foi impressionante a receptividade para o trabalho da TAO Dance Theater”, registra ela, justificando que a movimentação precisa dos bailarinos chamou atenção do público. Para ela, outro momento alto foi a apresentação do Balé do Teatro Guaíra no Rio, que mostrou sua versão do clássico “A Sagração da Primavera”.

Em 2013, Sheyla lembra que a vinda da Shen Wei Dance Arts também estava rodeada de muita expectativa. “Ele trouxe dois trabalhos completamente diferentes entre si. Suas montagens impressionaram também pela precisão”. Jaenicke lembra que na primeira edição do festival a britânica Hofesh Shechter Company foi a maior surpresa para o público e para a crítica. A companhia nunca havia se apresentado no Brasil até aquela ocasião.

Jaenicke adverte que, para este ano, as atenções devem estar voltadas para Akram Khan que vem acompanhado de Israel Galván, em uma coreografia que faz dialogar a dança clássica indiana kathak e o flamenco espanhol.

Acompanhe a programação completa do festival em www.oboticario.com.br/danca.

Fonte: Cross Content
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