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Segurança Digital

38% dos internautas brasileiros utilizam VPNs regularmente

Privacidade é prioridade, mas o uso de VPNs gratuitas continua preocupante entre brasileiros conectados, aponta estudo da NordVPN

6 nov 2025 - 06h24
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Resumo
38% dos internautas brasileiros utilizam VPNs regularmente, mas 16% ainda optam por versões gratuitas, que representam riscos à segurança e privacidade, mesmo com maior conscientização digital no país.
Foto: Freepik

Uma nova pesquisa da NordVPN, empresa de cibersegurança, mostra que o uso de VPNs no Brasil segue em alta, com 38% dos internautas afirmando utilizar o serviço regularmente, o que coloca o país entre os mercados mais ativos do mundo. Apesar do avanço na consciência digital, o levantamento alerta que 16% dos brasileiros ainda recorrem a VPNs gratuitas, o que representa um risco significativo à segurança de dados e à privacidade online.

O relatório, parte do estudo VPN Awareness, Usage and Consideration Tracker 2025, foi conduzido em 23 países e mostra que a consciência sobre VPNs no Brasil atingiu 82% da população conectada, um salto expressivo em relação aos 78% registrados em 2024. Esse crescimento reflete o aumento das discussões sobre segurança digital, rastreamento de dados e proteção de informações pessoais.

“O Brasil é um dos países com maior sensibilidade à privacidade digital, mas o desafio está em transformar a consciência em segurança real. Serviços gratuitos continuam sendo uma armadilha comum, pois lucram justamente com os dados que prometem proteger. No mundo digital, privacidade tem valor e esse valor não pode ser zero”, afirma Marijus Briedis, CTO da NordVPN.

Foto: Reprodução

Os números revelam um amadurecimento do público brasileiro. Entre 2021 e 2025, a porcentagem de brasileiros que afirmam saber o que é uma VPN passou de 72% para 82%, e o número de usuários ativos cresceu de 31% em 2021 para 38% em 2025. Outros 14% afirmaram já ter usado uma VPN no passado, o que demonstra uma penetração quase total do conceito entre os internautas.

Entre os tipos de VPN mais utilizados, 19% dos brasileiros optam por serviços pagos, 6% usam versões de teste de VPNs premium, 5% utilizam VPNs corporativas, e 16% permanecem em serviços gratuitos, um número alto, mas que mostra leve melhora em relação a 2024, quando o índice era de 17%.

“Há um movimento positivo em direção às VPNs pagas, que oferecem criptografia de ponta e política de zero logs. Mas a presença de 1 em cada 6 usuários em VPNs gratuitas ainda expõe um ponto de vulnerabilidade que precisa ser enfrentado com educação digital”, explica Briedis.

O principal motivo para usar uma VPN no Brasil continua sendo a proteção da privacidade. A pesquisa indica que 45% dos usuários brasileiros recorrem ao serviço para proteger seus dados e atividades online, enquanto 24% buscam aumentar a segurança de seus dispositivos e contas.

Esses números refletem o amadurecimento digital do consumidor brasileiro, que demonstra preocupação crescente com temas como rastreamento de cookies, vazamentos de dados e fraudes financeiras.

Foto: Reprodução

O preço da privacidade

Embora a pesquisa mostra uma evolução positiva, os especialistas da NordVPN alertam que o Brasil ainda enfrenta um desafio cultural: o de compreender que a privacidade tem custo e valor.

“Não existe VPN gratuita sem contrapartida. Esses serviços frequentemente armazenam logs de navegação, vendem informações para anunciantes ou usam servidores inseguros. O usuário acha que está se protegendo, mas está trocando liberdade por exposição”, reforça Briedis.

Esses serviços, segundo especialistas da NordVPN, costumam adotar modelos de negócio baseados em coleta e venda de dados, o que contraria justamente o propósito de preservar a privacidade. Entre os principais riscos apontados pela empresa estão:

• Coleta de dados pessoais e históricos de navegação, que podem ser revendidos a terceiros;

• Protocolos de segurança desatualizados, que expõem usuários a ataques e vazamentos;

• Aplicativos maliciosos, alguns com códigos que permitem o acesso não autorizado a informações sensíveis.

“As pessoas baixam VPNs gratuitas acreditando estar protegidas, quando na verdade estão se expondo a uma vigilância ainda maior. A regra é simples: se você não paga com dinheiro, está pagando com seus dados.”, finaliza Marijus Briedis, CTO da NordVPN.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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