Rede elétrica de cidade mexicana não consegue sustentar centro de dados da Microsoft; a solução: usar geradores a gás
Uma instalação em Querétaro não poderá usar a rede elétrica até 2027 e recebeu autorização para utilizar geradores a gás
A inteligência artificial se tornou cotidiana, mas, por trás de cada consulta a ferramentas como ChatGPT ou Copilot, existem edifícios reais que consomem muita energia e exigem infraestruturas confiáveis. Nesse contexto, a Microsoft anunciou em maio de 2024 o início das operações de sua região de centros de dados "México Central", com vários locais na área metropolitana da cidade de Querétaro.
O lançamento, porém, convive com tensões bem concretas: segundo a empresa, pelo menos um desses centros, o de Colón, não poderá se beneficiar das vantagens da rede elétrica até meados de 2027 e recebeu autorização para operar temporariamente com geradores a gás.
Vale lembrar que a proximidade dessas infraestruturas aos usuários é fundamental: reduz a latência, melhora a qualidade do serviço e permite cumprir com requisitos de residência de dados. Mas essa vantagem técnica depende de algo elementar: dispor de uma rede elétrica capaz de sustentar operações contínuas e refrigeração constante.
A Microsoft destacou a magnitude de seu projeto no país norte-americano. A nova região tem como objetivo oferecer acesso local a Azure, Microsoft 365, Dynamics 365, entre outros serviços. A empresa também apresentou a iniciativa como uma infraestrutura "de ponta" destinada a acelerar a inovação na região.
O calcanhar de Aquiles do lançamento: a energia
Em um pedido entregue à Secretaria de Meio Ambiente em 2023, a Microsoft reconheceu que, embora o centro de dados se conectasse dentro dos prazos ...
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