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OpenAI é processada por supostamente facilitar caso de assassinato seguido de suicídio

11 dez 2025 - 13h45
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A OpenAI e sua maior financiadora, a Microsoft, foram processadas nesta quinta-feira em um tribunal estadual da Califórnia, nos Estados Unidos, sob a alegação de que o chatbot ChatGPT da OpenAI incentivou um homem com problemas mentais a matar sua mãe e, depois, a si mesmo.

O processo afirma que o ChatGPT alimentou os delírios de Stein-Erik Soelberg, de 56 anos, sobre uma vasta conspiração contra ele, o que o levou a assassinar sua mãe, Suzanne Adams, de 83 anos, em Connecticut, em agosto.

"O ChatGPT manteve Stein-Erik engajado por horas a fio, validando e amplificando cada nova crença paranoica e, sistematicamente, reformulando a imagem das pessoas mais próximas a ele — especialmente sua própria mãe — como adversárias, agentes ou ameaças programadas", afirma o processo.

O caso, movido pela família de Adams, está entre um número pequeno, porém crescente, de ações judiciais contra empresas de inteligência artificial, alegando que seus chatbots incentivaram o suicídio. Este é o primeiro a vincular um chatbot de IA a um assassinato.

"Esta é uma situação extremamente dolorosa e analisaremos os documentos para entender os detalhes", disse um porta-voz da OpenAI. "Continuamos aprimorando o treinamento do ChatGPT para reconhecer e responder a sinais de sofrimento mental ou emocional, amenizar conflitos em conversas e orientar as pessoas para obterem apoio na vida real."

Representantes da Microsoft não responderam imediatamente ao pedido de comentário.

"Essas empresas precisam responder por suas decisões que mudaram minha família para sempre", disse o filho de Soelberg, Erik Soelberg, em um comunicado.

Segundo a denúncia, Stein-Erik Soelberg publicou um vídeo nas redes sociais em junho, mostrando uma conversa na qual o ChatGPT lhe disse que ele tinha "cognição divina" e que havia despertado a consciência do chatbot. O processo alega que o ChatGPT comparou sua vida ao filme "Matrix" e incentivou suas teorias de que pessoas estavam tentando matá-lo.

Soelberg usou o GPT-4o, uma versão do ChatGPT que foi criticada por supostamente ser bajuladora com os usuários.

A denúncia afirma que o ChatGPT informou a ele em julho que a impressora de Adams estava piscando porque era um dispositivo de vigilância usado contra ele. De acordo com a denúncia, o chatbot "validou a crença de Stein-Erik de que sua mãe e um amigo tentaram envenená-lo com medicamentos psicodélicas dispersas pelas saídas de ar de seu carro" antes de ele assassinar sua mãe em 3 de agosto.

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