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O nascimento de um movimento antileitura: cada vez mais pessoas admitem usar IA para resumir livros

O ChatGPT consegue resumir bem um livro de 900 páginas? A resposta é "sim e não", e é nessa dualidade que reside nossa relação complexa com a inteligência artificial

4 dez 2025 - 12h15
(atualizado em 4/12/2025 às 12h18)
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Foto: Xataka

Marcos, estudante de 21 anos, admite que tem "muita dificuldade" para ler um livro inteiro porque não encontra "nem tempo, nem jeito, nem vontade". Por isso, ele recorre à IA quando precisa ler um texto ou livro para a aula. "Quem não usou até hoje?", pergunta.

Raquel, de 24 anos, também depende de ferramentas de inteligência artificial quando não tem tempo ou "vontade" de ler. Ela admite que, em algumas ocasiões, já sentiu que estava perdendo uma história que poderia ter gostado por usar IA, mas não se arrepende — e tem certeza de que vai continuar fazendo isso.

Nem Raquel e nem Marcos acreditam que recorrer a esse tipo de ferramenta seja algo perigoso ou preocupante: para eles, é apenas mais uma mudança entre tantas em sua geração. "Não é tão impactante, simplesmente as gerações mudam, lemos de outra forma. Somos uma geração que lê pelo celular e dispositivos tecnológicos", explica Marcos.

A busca por atalhos para não ler não é algo novo nem exclusivo das gerações atuais. Estudantes sempre encontraram maneiras de evitar os livros e se virar em trabalhos ou provas: copiar resumos já feitos por editoras, pedir explicação a um colega ou recorrer a plataformas online.

Com a chegada da IA, não ler ficou ainda mais fácil. Basta uma busca nas redes sociais para encontrar dezenas de publicações com recomendações de aplicativos, sites ou ferramentas de IA que "prometem" que quem as usar não precisará sequer abrir o livro.

Sob títulos como "Sem tempo para ler livros? Conheça 4 IAs ...

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