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Novo chip consegue baixar mais que a internet inteira em um segundo

Usando apenas uma única fonte de luz, cientistas conseguiram transmitir 1,8 Pbit por segundo

26 out 2022 - 17h33
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Chip teria uma largura de banda suficiente para baixar 230 milhões de fotografias em um segundo
Chip teria uma largura de banda suficiente para baixar 230 milhões de fotografias em um segundo
Foto: Freepik

Pesquisadores dinamarqueses e suecos conseguiram estabelecer um novo recorde mundial de transmissão de dados, atingindo 1,8 petabyte por segundo (Pbit/s), usando um único chip fotônico — quase o dobro do tráfego global da internet por segundo. Isso quer dizer que teria uma largura de banda suficiente para baixar 230 milhões de fotografias em um segundo.

Para fins de comparação, um petabyte corresponde a 1 milhão de gigabytes. Os resultados foram compartilhados em um comunicado à imprensa. 

Essa velocidade de transmissão de dados supera em muito o recorde anterior de 1,02 Pbit/s, que foi registrado em maio deste ano. Um design de chip ótico anterior, semelhante ao usado no novo estudo, gerenciava 44 terabits por segundo em meados de 2020.

No novo experimento, os cientistas conseguiram transmitir 1,8 Pbit/s apenas pela luz de uma fonte ótica por meio de um chip personalizado. Ele pode usar a luz de um único laser infravermelho para criar um espectro de arco-íris de muitas cores, isto é, muitas frequências. 

Dessa forma, uma frequência, ou uma cor, de um único laser consegue ser multiplicada em centenas de frequências no mesmo chip. Os pesquisadores explicaram que todas as cores são fixadas a uma distância de frequência específica umas das outras — assim como os dentes de um pente — e é por isso que é chamado de pente de frequência.

Cada cor (ou frequência) pode então ser isolada e usada para imprimir dados. As frequências podem então ser reagrupadas e enviadas por uma fibra ótica, transmitindo assim os dados como sugere a pesquisa. 

Características ideais para comunicações por fibra ótica

De acordo com Victor Torres Company, professor da Universidade de Tecnologia Chalmers e chefe do grupo que desenvolveu o chip, o diferencial nesta tecnologia é que o chip produz um pente de frequência com características ideais para comunicações por fibra ótica. 

Esses filamentos flexíveis são fabricados em materiais transparentes como fibras de vidro ou plástico e que são usados como meio de propagação da luz. Normalmente, as fibras óticas são muito finas, com apenas alguns micrômetros de espessura e podem podem ter vários quilômetros de comprimento.

Quando ela é usada para a internet, por exemplo, a alta velocidade é uma das principais vantagens, além da transmissão de dados com muita eficiência e qualidade.

Em um comunicado, Torres Company explicou que o “objeto tem alta potência ótica e cobre uma ampla largura de banda dentro da região espectral que é interessante para comunicações óticas avançadas”. 

Fonte: Redação Byte
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